Algumas dicas são: construa uma cultura de aprendizado contínuo por meio de mentoria reversa, melhore a comunicação, desenvolva a criatividade e fomente projetos inovadores.
(Foto: Pexels)
, Jornalista
7 min
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8 jan 2024
•
Atualizado: 11 jan 2024
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O respeito aos processos ou a criatividade sem barreira? Seriedade nas entregas ou informalidade na comunicação? Muitas empresas consideram que um dos seus maiores desafios é conseguir boas interações entre colaboradores de gerações distantes.
“Ao abraçar a diversidade geracional, as empresas podem criar um ambiente de trabalho mais dinâmico, inovador e adaptável”, afirma Fábio Salomon, sócio da BRAVA Executive Search, empresa especializada em recrutamento.
E isso é fácil de perceber. Quanto mais próximas as gerações, aumentam as chances das linguagens e das conexões se estabelecerem mais rápido.
O maior ganho fica pela diversidade de perspectivas e transferências de conhecimento.
Por isso, muitas vezes percebe-se um movimento do mercado em empregar gerações mais novas pela simplificação de burocracias e pela oportunidade em aumentar a aceitação. Mas isso nem sempre acontece.
Há bons exemplos de gerações diferentes criando projetos de qualidade. No mercado de tecnologia, por exemplo, a Nasa é famosa por grandes cientistas que estão lá há algumas décadas ao mesmo tempo que emprega jovens inovadores saídos das faculdades.
“Tornar-se-ão líderes, aqueles que realmente compreenderem o quão grande é o ecossistema ao qual estão inseridos. Que compreenderem também o seu papel de uma forma mais macro e que desenvolverem uma visão de maior alcance com empatia e a força de aceitarem a responsabilidade”, diz Herbert Camilo, sócio fundador e CEO da Anttecipe.com, empresa que atua no ramo de antecipação de crédito judicial.
Está entre os principais ganhos de possuir equipes e empresas mais plurais no quesito geracional o aumento da empatia e da compreensão das diferenças.
Por quê: fica mais fácil de reduzir os estigmas e estereótipos e entender com profundidade as dores de pessoas com perfis diferentes. Amplia-se o olhar atentando-se aos valores, como diversidade, inclusão.
“Os colaboradores mais experientes podem compartilhar conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, enquanto os mais jovens podem trazer conhecimentos atualizados, especialmente em tecnologia e tendências recentes”, afirma Salomon.
Melhore a comunicação, desenvolva a criatividade e fomente projetos inovadores.
Você notará também um aumento da competitividade, de forma bastante saudável. Não é que cada trabalhador defenderá apenas a sua forma de pensar, mas naturalmente os programas serão mais ricos de ideias e construções por conta da diferença de gerações.
E pode beneficiar a retenção de talentos, não só pela idade, mas de fato por sua contribuição, e o desenvolvimento de liderança mais cuidadosas e respeitosas.
“Mais do que nunca devemos nos flexibilizar para novas possibilidades de desenvolver nossos trabalhos de forma mais eficiente, criativa, preservando sempre o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Devemos estar abertos para as novas tecnologias, sermos mais criativos, inovadores e empáticos", conta Herbert Camilo.
Será cada vez mais comum encontrar essa diferença geracional. Com a nova forma de conduzir carreira e vida pessoal, jovens cada vez mais cedo estão construindo suas carreiras digitalmente e atingindo milhares de outros jovens com suas opiniões.
Por isso, é preciso formar líderes e liderados conscientes de seus propósitos, com valores sempre humanos, força de vontade e dedicação.
Em um mundo corporativo em que cada vez se fala mais sobre inclusão, saber equilibrar as gerações será favorável para toda a cadeia.
“O trabalho conjunto de diferentes gerações pode aumentar a compreensão mútua e reduzir estereótipos etários, promovendo um ambiente de trabalho mais inclusivo e respeitoso. Diferentes gerações trazem pontos de vista variados, o que pode enriquecer a tomada de decisões e a resolução de problemas”, garante Salomon.
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Simone Coelho é jornalista com especialização em roteiro e storytelling. Começou a sua carreria no mercado editorial escrevendo sobre temas variados, mas durante anos trabalhou também no mercado empresarial, com a construção de conteúdos segmentados e treinamentos. Hoje, divide o seu tempo entre os dois cenários e segue apaixonada pela escrita.
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