A empresa notificará nesta semana os funcionários cujas posições são afetadas na fase inicial dos cortes de empregos. Entenda!
Bob Iger, CEO da Disney (Foto: Money Report)
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5 min
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28 mar 2023
•
Atualizado: 5 jun 2023
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O mundo mágico acabou? Se você estiver pensando na área de metaverso da Disney, sim. O departamento, que era uma das apostas da empresa, foi encerrado (entenda mais adiante).
"Uma mudança necessária para enfrentar os desafios que enfrentamos hoje”, disse o CEO, Bob Iger.
De acordo com o Wall Street Journal, a Disney descontinuou a divisão de metaverso liderada por Mike White - executivo de mídia e tecnologia – que estava desenvolvendo estratégias para criar histórias interativas com sua biblioteca de propriedade intelectual.
Isso significa que sem o financiamento desta divisão, não haverá mais investimento em tecnologias inovadoras nesta área.
Em fevereiro de 2022, o ex-CEO da Disney, Bob Chapek, contratou White para criar um "novo paradigma" no que diz respeito ao engajamento do público com o conteúdo da empresa. Confira:
O chamado metaverso é “a próxima grande fronteira narrativa e o lugar perfeito para perseguir nossos pilares estratégicos de excelência narrativa, inovação e foco no público”, disse Chapek no memorando.
A ideia do executivo era trazer “os parques temáticos para a sua sala de estar”:
“Para alcançar os 90% das pessoas que nunca poderão chegar a um parque da Disney, temos diante de nós a oportunidade de transformar o que era uma plataforma de serviço de cinema em uma plataforma experiencial e dar a eles a capacidade de montar Haunted Mansão do ponto de vista virtual”, disse Chapek.
O projeto foi abandonado porque a tecnologia tinha alta complexidade, muito custo de manutenção e falta de clareza de propósito. Desenvolvê-lo exigiria muito investimento financeiro e tecnológico para suportar os servidores e sistemas necessários.
A partir de agora, a ideia é cortar custos e devolver poder a executivos criativos em três setores: um dedicado ao entretenimento que incluirá cinema, televisão e streaming; uma unidade ESPN centrada em esportes; e outra para parques temáticos, experiências e produtos. Entenda mais aqui!
É indiscutível que o metaverso ofereceu diversas ferramentas interessantes para a realidade virtual, trazendo grandes benefícios para as pessoas. Porém, não é possível justificar um investimento em razão de seu potencial se o custo-benefício não é proporcional. Essa premissa contribui para a ideia de que as empresas precisam ter critério na hora de alocar recursos e enxergar nos projetos o retorno efetivo às suas finanças.
Mesmo com toda a inovação e modernidade da tecnologia, ela só faz sentido quando há um equilíbrio entre os gastos e os ganhos para a organização.
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Jornalista. Possui experiência no mercado financeiro, social media e customer experience. Passou pela XP Inc.
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