Não por acaso, edtechs da América Latina (e outras regiões!) se preparam para entrar no mercado brasileiro
, jornalista da StartSe
5 min
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1 out 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas.
O Brasil concentra 35% das edtechs mais inovadoras da América Latina e Caribe, de acordo com o relatório Latin America Edtech 2021, da plataforma de pesquisa global em educação Holon IQ. Em segundo lugar, 16% das startups de educação escolhidas são do México e 13% da Argentina.
Descomplica, Beetools, Curseria, UOL Edtech, Quero Educação, Provi, Tutormundi, Trybe, Plataforma a+, Jovens Gênios e Kanttum são algumas das edtechs brasileiras que figuram na lista. Elas são divididas em oito categorias: aprendizado de línguas; conteúdo digital; aprendizado online; sistemas de gestão; tutoria e preparação para provas; STEAM; habilidades para o trabalho e avanço tecnológico.
Foram analisadas mais de 2 mil edtechs que estão localizadas ou que possuem foco nos mercados da América Latina e Caribe. Além disso, elas também deveriam ter menos de 10 anos de operação (há exceções). No resultado final, as startups entre seis e dez anos de operação são maioria, com 62%; em contrapartida, 35% possuem menos de cinco anos.
Quase metade das edtechs selecionadas pertencem a categoria de "habilidades para o trabalho", o que demonstra uma grande maturidade no segmento de desenvolvimento profissional. No entanto, logo atrás no pódio, 23% das startups escolhidas oferecem soluções de gestão – seja para escolas, universidades, entre outros.
Já em terceiro lugar, com 15%, estão as startups de STEAM. STEAM é a metodologia que reúne conhecimentos sobre ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. A Digital House é uma das companhias brasileiras que figuram nesse setor. Em março deste ano, a edtech recebeu um aporte de R$ 280 milhões, liderado pelo Mercado Livre e Globant.
As três categorias citadas também foram destaque no ranking de 2020.
O Brasil é um terreno fértil para edtechs. Não por acaso, startups de educação da América Latina e de outras regiões já estão planejando seus inícios no país. A Crehana, edtech peruana, deve chegar no Brasil ainda em outubro deste ano. A companhia, que é uma plataforma de qualificação profissional, recebeu um aporte de US$ 70 milhões para auxiliar na expansão às terras tupiniquins.
Um movimento semelhante aconteceu do outro lado do globo terrestre. Desta vez, a edtech russa GetCourse anunciou a chegada ao Brasil após receber um investimento de US$ 50 milhões. A startup, que facilita a criação e venda de cursos online, planeja a chegada no país entre 2021 e 2022.
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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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