Há um segredo entre empresários de organizações bilionárias. Em algum momento, a maioria deles precisou fingir.
Sam Bankman-Fried, fundador da FTX, em evento em Nova York (foto: Craig Barritt / Correspondente /Getty)
, Produção de Conteúdo
4 min
•
14 nov 2022
•
Atualizado: 16 jun 2023
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texto por Junior Borneli, originalmente publicado no LinkedIn
Who is next?
> Adam Neumann, fundou o WeWork.
> Elizabeth Holmes, fundou a Theranos.
> Sam Bankman-Fried, fundou a FTX.
Cada uma dessas empresas esteve avaliada em dezenas de bilhões de dólares. Os maiores investidores do mundo aportaram milhões e milhões de dólares nessas companhias.
> Adam Neumann foi chamado de "Rei Midas".
> Elizabeth foi chamada de "nova Steve Jobs".
> Sam Bankman-Fried foi chamado de "novo Warren Buffett".
O que, de fato, eles têm em comum? São gênios ou criminosos? Qual a diferença deles para Elon Musk, por exemplo? O ponto de partida de todos, incluindo Elon, é o mesmo: fazer o que ninguém jamais fez.
Há uma frase jocosa, mas um tanto quanto verdadeira, que ronda esses empreendedores: "fake until you make it". Algo traduzido como "fingir até conseguir".
Isso funciona assim: fazer algo inédito é muito desafiador, exige dinheiro e tempo. Para que os investidores não cortem o dinheiro e o empreendedor ganhe tempo, ele finge que tudo vai bem.
Esse "fingimento" garante o tempo e o dinheiro necessário para que o negócio funcione. Há muitos especialistas que dizem, por exemplo, que Elizabeth Holmes estava há 1 ano de mudar o mercado da saúde.
É correto? É moral? É justo? Elon Musk esteve à distância de 1 explosão do foguete da SpaceX para se juntar a essa turma aí. E a 1 semestre sem entregas relevantes na Tesla, para ser chamado de "falsário".
O Uber é prova: Travis Kalanick, fundador da empresa, é tão polêmico quanto esses da foto. Mas o negócio dele prosperou e vale US$ 58 bilhões. Mas a dúvida "gênio ou farsante" sempre existiu.
Enfim, a questão final é: quem será o próximo gênio? Quem será o novo farsante? Ou ainda: eram mesmo farsantes ou realmente acreditaram que poderiam mudar o mundo?
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Produtora de conteúdo na StartSe, roteirista e organizadora do Podcast Organizações Infinitas.
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