A iniciativa foi lançada pelo Grupo Petz e outras empresas adotaram o movimento. O objetivo é oferecer tempo livre remunerado no trabalho para quem adota um pet. Entenda!
(Foto: Facebook canseidesergato)
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6 min
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21 fev 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
Para muita gente, ter um pet é como ter um filho. A chegada dele na rotina de uma família pode exigir muitas adaptações e algum tempo para adequar as novas responsabilidades. Logo, não parece muito difícil de entender por que algumas empresas passaram a oferecer uma licença para essas pessoas. É a licença PETernidade.
Em um mercado cada vez mais competitivo para atrair e reter talentos, as empresas oferecem o pacote de benefícios flexíveis não só como uma questão de atrair e reter talentos, como também para afirmar o seu propósito. E é nesse contexto que o Grupo Petz lançou, em maio do ano passado, o movimento licença-PETernidade, que foi adotado por outras companhias.
Trata-se de um benefício para donos de pets. Funciona assim: o funcionário pode se ausentar do trabalho - sem desconto do banco de horas, férias ou remuneração - para cuidar de seu bichinho recém-adotado.
A duração, no entanto, varia de acordo com o regulamento de cada empresa. “Mas é importante ressaltar que dois dias dedicados à adaptação do pet já são suficientes para aumentar o acolhimento do animal a um novo ambiente”, diz a Petz.
Qual é o objetivo? “Garantir mais qualidade de vida e manter um compromisso com o bem-estar físico, mental e emocional dos animais, além de apoiar e trazer mais tranquilidade para a rotina dos tutores nessa nova fase”, afirma a Petz.
A GPTW oferece dois dias de licença-PETernidade para os profissionais que adotarem um cachorro ou gato. É necessário, no entanto, avisar o gestor com no mínimo cinco dias de antecedência da adoção.
Para usar o benefício, funcionários da agência de publicidade, marketing e relações públicas devem avisar o gestor sobre a adoção e combinar os dias de suas ausência. Depois, deve levar ao setor de recursos humanos a comprovação da adoção. Os dias podem ser tirados de uma vez no ato da adoção ou fracionados ao longo do ano.
A rede varejista oferece dois dias de licença para os colaboradores que adotarem um animal de estimação. Para usar o benefício, o profissional deve procurar a área de recursos humanos e levar os documentos que comprovem a adoção de um cachorro ou gato.
Na petland, os funcionários podem tirar uma vez por ano a licença-PETernidade de dois dias sempre que receberem um novo animal em casa. Neste caso, não está restrito a cachorro e gato e nem à adoção. Para usar o benefício, basta enviar uma foto com o pet para a área de recursos humanos.
Funcionários da Petlove também têm dois dias de licença-PETernidade. No entanto, deve avisar o gestor com cinco dias de antecedência à adoção e, depois, enviar para o RH o documento que comprove o vínculo com o novo pet. "A Petlove acredita que a licença PETernidade proporcionará (…) para tutores e pet uma maior conexão e adaptabilidade com dois dias de cuidados únicos e exclusivos”, diz em comunicado Denice Caetano, head de people and culture da Petlove.
Na Royal, os colaboradores têm o benefício de dois dias de licença-PETernidade na aquisição ou adoção de cão ou gato e pode ser usado ao longo de um ano. É necessário apresentar ao setor de recursos humanos a documentação que comprove a adoção.
Colaboradores da Vivo podem usar o benefício de licença-PETernidade de dois dias após levar ao RH os documentos que comprovam a iniciativa. Vale para aadoção de cachorro ou gato.
Com a chegada da pandemia, o número de adoção de pets tem aumentado – e a ideia é que continue neste ritmo. Para você ter uma noção, cerca de 46,1% das casas tinham pelo menos um cachorro e 19,3% gatos em 2019. Isso significa que ao todo são 47,9 milhões de lares com ao menos um cão ou gato, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Logo, faz sentido oferecer a licença-PETernidade para os profissionais: de um lado para que o tutor e o animal tenha um período de adaptação; do outro para incentivar a adoção de pets.
“Além disso, há vários estudos que apontam a relação direta entre a convivência com um pet e o impacto positivo no bem-estar geral, incluindo a saúde mental, um pilar que vem ganhando atenção especial nas empresas”, diz em comunicado Lilian Bonfim, diretora de recursos humanos do Great Place to Work.
Outro ponto a considerar é que o benefício faz parte da cultura por meio do exemplo, o walk the talk. Para saber mais, confira o RH Xperience 2022.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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