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Porque empresas que não praticam autodisrupção fracassam?

Toda empresa que deseja tornar-se relevante, em algum momento, terá que passar pelo processo de disrupção. Total ou parcial, não há como fugir da reinvenção dos modelos de negócios

Porque empresas que não praticam autodisrupção fracassam?

Imagem: Getty Images

, Produção de Conteúdo

7 min

8 set 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Disrupção significa uma ruptura na trajetória natural das coisas; mas porque esse termo ficou tão popular nos últimos tempos entre o mundo empresarial?

Talvez porque o significado de disruptar-se vai muito além de mudar o curso original do planejado. 

E para explicar a magnitude disso, vamos primeiro responder uma das perguntas mais comuns acerca do assunto: Qual o momento certo de se autodisruptar?

Dizem que a disrupção acontece quando algo novo torna seu antecessor algo obsoleto. E esse é o X da questão. Nas ágeis transformações da Nova Economia, produtos novos, tecnologias novas, e soluções novas são criadas o tempo todo. 

Alguns destes produtos e serviços se tornam relevantes e permanecem existindo por um (bom) tempo. Outros, nem tanto. O surgimento de uma nova tecnologia, aparentemente revolucionária, pode crescer os olhos da concorrência e do consumidor - e no final das contas, não ir para frente, ou cair no esquecimento. 

E isso acontece com mais frequência do que imaginamos… pode até ser que aquela tecnologia ou solução em si não vire obsoleta, mas um determinado produto ou modelo de negócio que continuam na mesmice, sim. 

Há algumas décadas atrás, era improvável que uma startup surgisse e tão rapidamente derrubasse impérios. Na atual economia, tal cenário acontece o tempo todo. É por isso que autodisrupção é um tema que deveria ser centro dos debates em todas as empresas.Pois para além de pensar em um concorrente ou ameaça vindo te disruptar, as próprias empresas precisam se autodisruptar. 

Quando a Netflix decidiu criar uma plataforma de streaming, ela disruptou o mercado de fitas cassete, DVDs e blu-rays. E assim, autodisruptou-se, mudando totalmente sua estratégia e modelo de negócio. Agora, em 2022, o serviço de streaming continua mais forte do que nunca, mas a Netflix precisa, novamente, se autodisruptar se quiser continuar relevante. 

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O problema é que causar uma ruptura em um modelo de negócio não é nada simples. É um processo por vezes doloroso, que nos tira da zona de conforto e nos trás para um cenário de riscos. A verdade é que é preciso muita coragem para destruir seu próprio modelo de negócio e reinventar sua empresa. 

Com isso, entendemos que nem toda empresa (para não dizer poucas) está preparada para isso; mas é justamente isso o que a fará uma Organização Infinita. Do mesmo modo que empreender, para muitos, surge da necessidade, a autodisrupção também. Entretanto, disruptar-se fora de um cenário de necessidade, onde só aquilo pode salvar um negócio com prazo de validade, pode garantir vantagem competitiva às empresas. Esse pensamento é muito observado em vários negócios de sucesso.

Em resumo, nem sempre é necessário “matar” um modelo de negócio por inteiro, às vezes, fazer um pouco diferente já basta para continuar relevante, ou surfar na onda de uma disrupção de mercado - tudo depende do cenário. O importante é que você mesmo “mate” ou transforme seus produtos e serviços, para não cair na máxima: “se você não destruir seu produto, outra empresa irá”. 

No último episódio do Podcast Organizações Infinitas, nossos professores Junior Borneli, Cristiano Kruel e Piero Franceschi debatem tudo o que você precisa saber sobre disrupção e autodisrupção e como aplicar na sua empresa. Não perca:
 

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Produtora de conteúdo na StartSe, roteirista e organizadora do Podcast Organizações Infinitas.

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