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Entenda por que empresas investiram o triplo em startups em 2022

Comparado com 2020, as empresas investiram três vezes mais em startups de janeiro a julho deste ano. Entenda o movimento e as motivações.

Entenda por que empresas investiram o triplo em startups em 2022

entenda-por-que-empresas-investem-startups (Foto: Getty Images).

, Head de Conteúdo na Captable

8 min

11 out 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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O volume investido por empresas em startups, através de fundos de Corporate Venture Capital, triplicou de 2020 para 2022: foram US$ 622 milhões investidos de janeiro a julho deste ano, segundo o estudo Corporate Venture Capital Report 2021. As startups, iniciativas inovadoras e com modelo de negócios escalável, entraram na mira dos investidores e ganharam espaço na agenda de inovação das empresas.

E oportunidades não faltam: segundo levantamento recente da Cortex, há 11562 startups ativas no país. Em um cenário de recuo nos investimentos de Venture Capital, os fundos de Corporate Venture estão aproveitando o momento para ganhar espaço: se há poucos players querendo investir e os valuations estão menores, então há menor concorrência para empresas que desejam investir em startups nesse cenário.

POR QUE AS EMPRESAS ESTÃO INVESTINDO?

Organizações estarem investindo em startups é uma atividade relevante para ir contra os ciclos de mercado, porque ainda que não pareça o melhor momento, as empresas percebem que a transformação digital continua moldando a forma como a sociedade interage com diferentes serviços e produtos.

Para não ficar para trás, investir e, eventualmente até adquirir startups, é uma saída cada vez mais frequente para melhorar processos e ganhar rapidez no desenvolvimento de negócios – sejam eles intrínsecos ao produto central da empresa ou a criação de novas frentes.

É uma questão de sobrevivência. Os concorrentes já estão encaminhando o assunto internamente ou um novo competidor pode chegar e se tornar uma dor de cabeça no curto a médio prazo. A necessidade não está somente na proximidade com as startups, mas sim do desenvolvimento de um relacionamento estratégico – de um investimento minoritário até uma aquisição.

E essa necessidade está cada vez mais clara para as empresas brasileiras, a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap) realizou um levantamento que mostrou que 13 empresas que pertencem atualmente ao Ibovespa fundaram CVCs neste ano.

Esse número considera somente iniciativas divulgadas de janeiro a junho – o acumulado dos últimos dois anos anteriores era de 15. Ou seja, em menos de um ano foram anunciadas quase o mesmo número de iniciativas de corporate venture capital observadas em dois anos inteiros.

Essas são algumas empresas lançaram um fundo de CVC em 2022:

  • Braskem, outubro de 2022, US$ 150 milhões
  • Suzano, agosto de 2022, R$ 362 milhões.
  • Anima Educação, maio de 2022, R$ 150 milhões
  • Renner, março de 2022, US$ 155 milhões

CORPORATE VENTURE AS A SERVICE

Embora muitas empresas estejam utilizando a inovação aberta para ganhar velocidade e acessar novas tecnologias em suas operações, muitas esbarram na falta de expertise, de equipe, de tempo ou de acesso na hora de construir seus fundos de Corporate Venture. E foi para encurtar o caminho entre as empresas e startups, gerando negócios mais benéficos para ambos os lados, que a Captable desenvolveu o Corporate Venture as a Service.

Nessa modalidade, a Captable utiliza toda sua expertise para desenvolver os programas de inovação, selecionando e aproximando startups com soluções específicas para os problemas das empresas. Apoiando e estruturando deals do início ao fim para otimizar os resultados das organizações.

Em resumo, é uma opção para quem busca trazer o Corporate Venture para sua empresa de forma eficiente. O ecossistema da Captable, que atua como um elo central da Nova Economia, reúne startups, empreendedores, FIPs, fundos de Venture Capital, grupos de anjo, aceleradoras, incubadoras e investidores – todos colaborando para criar um dos deal flows mais abundantes do Brasil.

Reunindo todo o ecossistema para potencializar o Corporate Venture das empresas que contratam o serviço.

POR QUE IMPORTA?

A maturidade do cenário de Corporate Venture Capital é um grande indicativo da saúde do ecossistema de inovação de um país. São os fundos de empresas dedicados a investir em startups que sustentam o ecossistema em seus ciclos de investimento e a porcentagem de empresas que realizam esses movimentos é um grande sinal de maturidade do Venture Capital como um todo em um país.

Os CVCs costumam ter objetivos distintos do Venture Capital: os investimentos ultrapassam a motivação financeira. Para as companhias, é importante estar atualizado sobre o que está sendo desenvolvido em seu setor para evoluir na inovação interna.

Vale lembrar que os investimentos de Corporate Venture Capital costumam se limitar a participações nas startups, mas, há casos em que as startups podem ser integralmente incorporadas pelas empresas. Foi o que aconteceu com a Arco Educação que adquiriu a isaac: a Arco já possuía um quarto da isaac, e comprou os 75% restantes da fintechn em um negócio de US$ 125 milhões – se tornando detentora de 100% do capital da isaac.

Conheça a solução de Corporate Venture as a Service powered by Captable.

Se você quer ser sócio de empresas inovadoras, conheça a Captable, plataforma de investimento em startups da StartSe. Se quer ficar sabendo em primeira mão de novas oportunidades e entrar na Nova Economia em 2022, participe do grupo exclusivo do Telegram para avisos de novas captações. Se você quer captar conosco, saiba mais e se inscreva no nosso processo de seleção.

 

A Captable criou o Startup Investor Club, um clube de investidores, que inicia com uma imersão presencial de dois dias na sede da StartSe em São Paulo.

No Startup Investor Club, os participantes terão acesso a uma jornada completa com os maiores investidores e profissionais do mercado de inovação e investimento em startups.

Os painéis serão conduzidos pelo time da Captable e alguns dos maiores nomes do mercado de inovação. Entre eles, estão Matheus Schettini, VC na Upload Ventures; Julia de Luca, tech manager no Itaú BBA; Gustavo Cavenaghi, Head de Investimentos da Kortex Ventures, Vanessa Rossini, Gerente de Relação com Investidores na Magalu; e Pedro Englert, presidente do conselho da StartSe.

As vendas para a próxima edição do Startup Investor Club, que acontecerá nos dias 25 e 26 de novembro, já estão abertas. Para conferir em mais detalhes todas as informações, clique aqui.

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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