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Entre perdões e investimentos bilionários, as primeiras 48h de Trump, o Retorno

Veja quais foram as primeiras decisões de Trump e como isso impactará o Brasil

Entre perdões e investimentos bilionários, as primeiras 48h de Trump, o Retorno

Foto: Pexels

, redator(a) da StartSe

6 min

23 jan 2025

Atualizado: 23 jan 2025

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Nos primeiros dias do segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, iniciado na segunda-feira (20), uma série de medidas prometidas durante a campanha foram implementadas.

Algumas ações, como o perdão aos invasores do Capitólio e as medidas contra a imigração, já eram esperadas. Outras, como a saída do Acordo de Paris, repetem decisões de seu primeiro mandato.

Trump cumpriu promessas de campanha, revertendo 78 ações de Joe Biden no primeiro dia.

Veja as principais mudanças e ordens assinadas:

Saída do Acordo Climático de Paris: Trump formalizou novamente a retirada dos EUA do Acordo Climático de Paris, revertendo a adesão feita por Biden. Uma carta foi enviada à ONU explicando a decisão.

Perdões para réus de 6 de janeiro: mais de 1.500 pessoas que invadiram o Capitólio em janeiro de 2021 foram perdoadas.

Endurecimento da política migratória: Trump assinou ações executivas para reprimir a imigração, incluindo o fim da cidadania por direito de nascença, designação de cartéis de drogas como organizações terroristas e declaração de emergência nacional na fronteira sul. O programa de entrada legal de imigrantes iniciado por Biden foi encerrado, deixando centenas de imigrantes parados na fronteira.

Programa Fique no México: o governo restabeleceu o programa “Fique no México”, exigindo que solicitantes de asilo aguardem no México a resolução de seus casos.

EUA fora da OMS: Trump anunciou a retirada dos EUA da Organização Mundial da Saúde, cortando laços com a agência de saúde pública da ONU. A decisão é, ainda, uma repercussão do posicionamento da entidade durante a pandemia, contrariando o que pensava Donald Trump.

Liberdade de expressão: o governo federal foi orientado a restaurar a liberdade de expressão e impedir a censura governamental, reforçando a Primeira Emenda da Constituição norte-americana.

Congelamento regulatório: um congelamento foi imposto para impedir que burocratas emitam novas regulamentações até que os oficiais de Trump assumam o controle total do governo.

Congelamento de contratações: as contratações federais foram congeladas, exceto para militares e outras categorias específicas, até que os oficiais de Trump estejam no controle total do governo.

Fim do Home Office: trabalhadores federais serão obrigados a retornar ao trabalho presencial em tempo integral.

TikTok ganha sobrevida: Trump assinou uma ação executiva adiando a proibição do TikTok no país por 75 dias.

Investimentos bilionários em IA: Trump anunciou um investimento privado de até US$ 500 bilhões em infraestrutura de Inteligência Artificial (IA), em parceria com OpenAI, Oracle e SoftBank.

Como o mundo reagiu

A OMS emitiu uma declaração pedindo que Trump reconsiderasse a saída dos EUA da organização.

O Kremlin fez pouco caso da ameaça feita por Donald Trump de criar novas sanções à Rússia se Vladimir Putin não negociar um acordo com a Ucrânia. O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, disse que “Ele gosta desses métodos, ao menos gostava dele durante seu primeiro mandato".

Como essas medidas impactam o Brasil

As primeiras decisões de Trump podem ter impactos variados no Brasil. A saída dos EUA do Acordo de Paris pode influenciar a política ambiental brasileira, possivelmente enfraquecendo os compromissos do país com a sustentabilidade. 

A retirada da OMS pode afetar a cooperação em saúde pública entre Brasil e EUA, dificultando o combate a pandemias e outras crises de saúde. Além disso, o endurecimento das políticas migratórias pode afetar brasileiros que buscam imigrar para os EUA, aumentando as dificuldades e incertezas nesse processo.

Além disso, o flerte ideológico com Javier Milei, presidente da Argentina, e as recentes declarações de Trump indicando protecionismo à indústria nacional e prometendo “taxar de volta” países como Brasil e Índia, colocam o comércio entre Brasil e EUA em posição de alerta. Uma taxação norte-americana impactaria negativamente no PIB brasileiro.

E essas são apenas as primeiras 48h… vamos aguardar e ver como se desdobrará Trump - o Retorno. Por aqui você verá tudo que é relevante e impactará o mercado.

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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.

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