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A Ericsson irá sobreviver? Empresa demitirá 8.500 funcionários

A Ericsson — que ficou famosa no Brasil através da joint venture Sony Ericsson — protagoniza um grande layoff. Entenda o momento atual da empresa O que está por trás do corte bilionário e das demissões da Ericsson

A Ericsson irá sobreviver? Empresa demitirá 8.500 funcionários

, jornalista da StartSe

5 min

24 fev 2023

Atualizado: 19 mai 2023

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Você provavelmente lembra de algum celular Sony Ericsson (vide foto acima). Talvez você já até tenha tido um.

A marca “Sony Ericsson” acabou quando a Sony a comprou por US$ 1,47 bilhão em 2012. A partir deste momento, o empreendimento conjunto entre a Sony e a Ericsson foi encerrado. Da Sony nós sabemos o paradeiro… Mas e da Ericsson?

A empresa centenária e com sede na Sueca está, neste momento, demitindo 8.500 funcionários. O layoff acontece como uma redução de custos – a expectativa é de economizar US$ 880 milhões até o fim deste ano. A demissão em massa acontece de forma voluntária (quem quiser sair pode se voluntariar, por exemplo), com direito a indenização e auxílio para recolocação profissional.

 

Por que ela está cortando custos?

Segundo a Ericsson, ela está enfrentando um período de baixa demanda. No início da semana, a companhia já havia anunciado a demissão de 1.500 pessoas na Suécia. Agora, a demissão em massa chega para o mundo inteiro. Atualmente, ela emprega mais de 105 mil pessoas globalmente.

“É nossa obrigação reduzir esse custo para permanecermos competitivos. Nosso maior inimigo agora pode ser a complacência", disse Borje Ekholm, presidente-executivo da companhia, no anúncio.

Ainda neste episódio do podcast Agora em 10:

Tema da semana:

A Amazon demitiu, recentemente, cerca de 18 mil funcionários. Agora, uma novidade está causando ainda mais atrito dentro da companhia: a obrigatoriedade de trabalhar presencialmente no escritório, três dias por semana. É o fim do home office definitivo e o início de uma nova fase para a companhia, mas os colaboradores não concordam. 

O descontentamento ecoa o que aconteceu com a Apple e outras bigtechs. Neste episódio do Agora em 10, a gente discute o cenário na Amazon, Apple e Twitter. Além disso, trazemos também os outros fatos mais relevantes da semana no ecossistema de inovação e startups. Aperte o play para conferir!

Termômetro da semana:

Tá quente: Baidu planeja lançar sua versão do ChatGPT em março

A Baidu, concorrente chinesa do Google, está trabalhando em sua própria versão de inteligência artificial generativa e planeja lançá-la em março. A estratégia é semelhante a da Microsoft com o Bing: a expectativa é de lançar de forma separada e, aos poucos, incorporá-lo ao serviço de buscas. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos…

Tá morno: Bill Gates investe na Heineken

Bill Gates não é um grande fã de cerveja… Mas acaba de investir 902 milhões de dólares na Heineken. Ele agora detém 3,76% da companhia. O aporte aconteceu através de uma compra de ações pela Fundação Bill e Melinda Gates e eles ainda não explicaram seus propósitos.

Tá frio: a história da Ericsson (acima).


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Imagem de perfil do redator

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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