Entenda o aumento nas vendas de veículos elétricos -- inclusive para uso comercial
Foto: Getty Images
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5 min
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8 set 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas
O veículo elétrico mais vendido no país no mês de junho deste ano foi um furgão. O modelo em questão é o eT3, da montadora chinesa BYD. Essa é a primeira vez que um veículo comercial leve liderou o ranking dos veículos elétricos.
“A logística verde está ganhando espaço no Brasil. Há uma agenda de digitalização na vida das pessoas, com grande adesão ao comércio eletrônico e o setor está respondendo”, afirma Adalberto Maluf Filho, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico e diretor de sustentabilidade, marketing e novos negócios na BYD.
Os veículos elétricos fazem parte da agenda ESG que está sendo cada vez mais cobrada e perseguida por empresas no Brasil e no mundo. O Grupo Boticário, por exemplo, já se comprometeu a ter 100% das entregas realizadas nestes modais até 2025. Já a Americanas está apostando desde bicicletas e tuc-tucs aos furgões elétricos.
Ainda seguindo a mesma linha, empresas que trabalham com mobilidade e/ou logística já estão se posicionando. A Uber, por exemplo, planeja zerar suas emissões de carbono até 2040 e pretende investir US$ 800 milhões para eletrificar frotas nos Estados Unidos, Canadá e na Europa. Já a Ambev planeja ter metade da frota com caminhões elétricos até 2025.
Devido à demanda do mercado, startups estão surgindo para oferecer entregas em veículos elétricos, a exemplo da Carbono Zero Courier, um delivery sustentável.
Mas a demanda por veículos elétricos ou híbridos não é apenas das empresas. A compra desses carros têm crescido também para uso pessoal. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, o crescimento das vendas de veículos eletrificados foi de 84% no primeiro semestre de 2021, em comparação ao mesmo período do ano passado.
“O aumento está acontecendo principalmente nos veículos híbridos flex – ou seja, que possuem também o motor à combustão. A tecnologia é mais simples, barata e produzida no Brasil e existem benefícios fiscais, o que torna tudo mais competitivo”, explica o especialista.
No entanto, o cenário não é tão favorável para os veículos 100% elétricos. “O Brasil é um dos poucos países do mundo que taxa os veículos elétricos por peso. Quanto mais pesado, mais imposto”, conta Adalberto Maluf.
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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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