Etarismo é discriminação e preconceito relacionado com a idade de uma pessoa. Entenda o impacto no ambiente de trabalho!
(Foto: divulgação)
, jornalista
4 min
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18 abr 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Quando falo a minha idade, a reação das pessoas é quase sempre a mesma: “Nossa! Não parece. Achei que você tivesse 22 ou 23 anos. Você está bem.”
Farei 30 no próximo mês. E estou longe de querer parecer mais jovem do que realmente sou. Estou feliz com as marcas na pele que começam a aparecer. Está tudo bem. Na real, nunca me senti tão bem, forte e potente como estou agora.
Mas, isso me fez refletir sobre a questão da idade no mercado de trabalho. Daí lembrei de um comentário de um homem quando eu estava cursando a faculdade e ainda não atuava como jornalista oficialmente: “Bom, você está jovem. Se tivesse mais de 27 anos, estaria velha demais para exercer a profissão”, me disse ele.
Nunca me esqueci disso. Por que estaria velha demais? Obviamente, não concordei com a fala.
Porém, infelizmente, esse tipo de comentário é mais comum do que a gente imagina. Aconteceu comigo, com a Patrícia Linares (você viu no noticiário?) e com tantas outras de nós. A maioria, sempre mulher. E isso passou da hora de mudar. Velha demais é perpetuar essa conduta, a do etarismo.
Etarismo é discriminação e preconceito relacionado com a idade de uma pessoa. Em outras palavras, é quando alguém é visto como velho demais. No ambiente de trabalho é mais comum do que você imagina:
Primeiro, faça um mapeamento. Veja se o seu time é diverso também em questão geracional. Tem pessoas das mais variadas idades?
Se a resposta for não, faça uma reunião com o time de RH e, ao abrir novas vagas, tenha atenção na descrição de cargos e funções para que não tenha viés relacionado às gerações. Já internamente, outra dica é criar um comitê de diversidade.
Promova conversas, eventos e palestras sobre etarismo no trabalho. Além disso, crie espaços confortáveis para que profissionais relatem seus sentimentos.
Neste vídeo, a gente explica como criar um comitê de diversidade. Assista. E não esqueça: ter um time diverso - incluindo o de gerações - é pauta ESG. E quem não for ESG vai ficar para trás.
Neste episódio, eu conversei com Eduarda Camargo, cofundadora da Pantys, sobre como empreender revolucionando uma indústria, a importância do ESG e dicas para quem quer abrir um e-commerce. Assista aqui, às 18h.
A pauta ESG dentro das empresas não é só a respeito de sustentabilidade. Pautas como equidade de gênero, etarismo e como gerir times diversos também é prioridade. Se você é uma liderança e quer levar essa pauta e discussões para dentro da sua empresa, temos um convite especial para você. Confira aqui!
*Esse conteúdo foi publicado primeiro na newsletter Mulheres do Agora, que traz toda sesgunda-feira, às 17h assuntos sobre empreendedorismo, gestão e liderança. Assine gratuitamente aqui para receber as novidades inicialmente. Assim, estará sempre um passo à frente.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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