De acordo com outro estudo publicado no Journal of Experimental Social Psychology, tendemos a presumir que outras pessoas compartilham nossos sentimentos sobre experiências parecidas, especialmente quando as conhecemos relativamente bem. E isso é um problema. Entenda!
Pessoas conversando no escritório (Foto: via Canva)
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4 min
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20 abr 2024
•
Atualizado: 20 abr 2024
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Antes de explicar o porquê, é importante que você saiba que, quando o time sente que sua liderança é empática, torna-se mais engajado, mais incluído e menos propenso a pensar em sair da empresa. Foi o que mostrou um estudo feito pela Catalyst, organização sem fins lucrativos global apoiada por CEOs.
“De acordo com outro estudo publicado no Journal of Experimental Social Psychology, tendemos a presumir que outras pessoas compartilham nossos sentimentos sobre experiências parecidas, especialmente quando as conhecemos relativamente bem”, conta a Inc.
“Família, amigos, funcionários – quanto melhor conhecemos alguém, mais tendemos a presumir que compartilhamos os mesmos sentimentos”, completa.
E isso é um problema. Como escrevem os pesquisadores:
“Propomos, no entanto, que a proximidade pode levar as pessoas a subestimar a forma como comunicam, um fenômeno que chamamos de preconceito de comunicação por proximidade.”
O resultado? Você não escuta atentamente. Você faz menos perguntas. Você presume que sabe como a outra pessoa se sente.
“Dar um passo atrás para refletir sobre o que a outra pessoa pensa e sente pode diminuir ainda mais a precisão de suas suposições, porque ainda significa que você está fazendo suposições”, destaca a Inc.
Em outras palavras, tentar demonstrar empatia faz com que a outra pessoa sinta que você está sendo menos empático, principalmente quando diz “eu sei como você se sente.”
Por que? “Por um lado, não importa quão bem você conheça alguém, é impossível saber como essa pessoa se sente”, destaca a revista.
Ao dizer "eu sei como você se sente" e depois tentar provar que entende, compartilhando sua própria história, você desvia a atenção da outra pessoa para você.
O que fazer? “Em vez disso, diga: ‘como você se sentiu?’ Ou: ‘O que você achou disso?’ Apenas ouça e faça perguntas simples. Pergunte como eles reagiram. Pergunte como as coisas aconteceram. Pergunte o que você pode fazer para ajudar a melhorar a situação”, sugere a Inc.
Por que importa?
Ao criar um ambiente seguro e acolhedor para que seus colaboradores expressem suas emoções, líderes podem fortalecer a confiança, o engajamento e a produtividade da equipe.
Lembre-se: A empatia verdadeira se manifesta através da escuta ativa, perguntas abertas e demonstração de apoio.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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