O e-commerce de vinhos cresceu 62% em faturamento em 2020
, jornalista da StartSe
8 min
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30 abr 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas
O consumo de vinho cresceu 18% no Brasil em 2020, de acordo com Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Esse crescimento se refletiu na operação da Evino, e-commerce especializado, que teve um aumento de 62% em faturamento no ano passado.
A bebida alcóolica se tornou a preferida do segmento para muitos brasileiros em períodos de isolamento – e a Evino está diversificando sua maneira de oferecê-la aos usuários.
A primeira delas é uma assistente virtual. O e-commerce de vinhos se juntou à startup Wine Locals para lançar a Pipa, que recomenda vinhos de acordo com as respostas dos usuários. A empresa também passou a vender vinho em “adegas compartilhadas”, no formato de vending machines.
Preço, tipo de vinho (branco, tinto, rosé...), nível de experiência e momento – beber no dia a dia, noite romântica ou assistir Netflix – são algumas das perguntas feitas pela Pipa.
Depois, ela sugere vinhos do portfólio da Evino que combinam com as respostas dos clientes, além de oferecer um cupom de R$ 20 de desconto. A iniciativa traz resultados: até agora, o índice de cliques para acesso na página dos produtos recomendados é de 53%. Já a conversão de pedidos – a compra dos rótulos sugeridos – é de 3%.
A Pipa foi desenvolvida pela Wine Locals, uma startup criada em 2020, em Porto Alegre, para mudar a experiência de comprar e consumir vinho. A empresa mapeou o comportamento de mais de 30 mil consumidores para criar soluções data-driven – começando pela Pipa.
A Wine Locals identificou cinco tipos de consumidores da bebida: iniciante, interessado, entusiasta, maduro e especialista. “Percebemos que o mercado do vinho está muito focado nos ‘maduros e especialistas’, olhando pouco para os novos consumidores, inclusive para os que surgiram na pandemia”, explica Diego Fabris, fundador da Wine Locals, em entrevista à StartSe.
A Evino fez uma parceria com outra startup para oferecer outra forma inusitada de venda dos vinhos – desta vez, para a compra presencial. O e-commerce se uniu à Adega Compartilhada, empresa especializada em vending machines de vinho. A companhia é responsável por importar e gerir as máquinas.
O projeto está em fase piloto. Há máquinas instaladas em espaços de co-working da WeWork e no co-living Housi. “Temos vendido bastante neste modelo. Queremos nos colocar mais próximo do consumo e devemos ampliar além das vending machines”, afirma Eduardo Souza, co-CEO da Evino, em entrevista à StartSe.
Além do crescimento de 62% em faturamento, a companhia também aumentou o número de garrafas importadas. No ano passado, o volume foi 66% maior do que em 2019, ultrapassando 10 milhões de garrafas.
A empresa se tornou o maior e-commerce do segmento na América Latina. Esse feito, no entanto, não foi alcançado sem dificuldades. “Tivemos que encontrar novas formas de trabalhar em 2020. Aceleramos a importação, pois o ciclo de suprimento do vinho é longo, de quatro a seis meses”, explicou Souza. “Houve também o trabalho cultural de aprender a trabalhar em home office e proteger o negócio”.
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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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