A Nova Economia está aquecida, 2021 já gerou mais unicórnios que 2020 inteiro. Aprenda sobre o mundo das startups com executivos do iFood, Magazine Luiza e Faber-Castell como acessar esse mundo.
fabrica-de-unicornios-2021-recorde (Fonte: GettyImages)
, Head de Conteúdo na Captable
6 min
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23 jun 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Victor Marques
Mundialmente, mais de 166 startups passaram a integrar a lista de unicórnios – empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão – em 2021. O número já é superior a todo o ano de 2020, quando 163 startups atingiram o status. No Brasil, em tempos de baixas taxas de juros, o destaque no mercado de Venture Capital fica por conta dos fundos de VC que estão ganhando liquidez – e multiplicando o capital investido – com os IPOs de empresas cada vez menores e mais jovens.
Para participar desse mercado em crescimento acelerado é necessário muito conhecimento, além de saber onde é possível acessar esse tipo de investimento. O CapTable Summit é um evento preparado pela StartSe que irá reunir os maiores experts do mercado para contar seus segredos e mostrar como fazer parte da maior revolução da história dos investimentos. Inscreva-se gratuitamente.
Com 166 novos unicórnios apenas neste ano, os fundos de investimento estão atingindo recordes de valorização em seus portfólios. O fundo Tiger Global Management se destacou: possui participação em 45 dos 166 novos unicórnios do ano, além de possuir participação em 124 unicórnios que ainda são empresas privadas. Além da Tiger, Insight Partners e Accel completam o top 3 de fundos com maior número de unicórnios no portfólio no ano, 22 e 19, respectivamente. No top 3 geral de número de participações em unicórnios ainda privados, a Tiger Global Management (124) lidera, com Sequoia Capital (61) e Coatue (58) completando o ranking.
Uma estratégia consolidada, mas que ganhou destaque neste ano, é a prática do follow-on. Os fundos costumam realizar aportes subsequentes em startups que demonstram crescimento e captam novas rodadas para acelerar o crescimento. O maior exemplo de efetividade da estratégia foi o follow-on realizado pela Sequoia Capital no WhatsApp em sua rodada Série B em 2013. A startup foi adquirida em 2014 pelo Facebook por US$ 19 bilhões e a Sequoia Capital era a única investidora institucional, o que garantiu alto retorno do investimento.
O objetivo da estratégia é investir no maior número possível de startups em seu princípio, antes delas se tornarem públicas. Após, reinvestir naquelas que realizarem novas rodadas e apresentarem bom crescimento. Com um pipeline robusto de novas empresas que devem abrir seu capital e valuations de empresas de tecnologia crescendo, os investimentos bilionários em startups devem continuar ocorrendo cada vez mais frequentemente.
Investir em startups – na Nova Economia – parece incrivelmente difícil quando se lê sobre os negócios bilionários. As aquisições e os altos retornos são frequentes nas notícias. Para quem já percebeu a necessidade de incluir startups em suas estratégias de investimento – até Warren Buffett já começou –, a falta de informações sobre esse mercado e como acessá-lo, torna-o proibitivo.
Ilana Horta, Head de Corporate Venture na Faber-Castell Brasil, destaca que: "as startups já fazem parte do cenário de investimentos. A pandemia escancarou essa realidade. [...] Uma possível objeção e até receio do mercado tradicional quanto capacidade e potencial das startups sem dúvidas perdeu muita força. Além disso, num cenário de juros mais baixos, muitos gestores de investimentos veem startups como oportunidades para alocação de parte da carteira, tornando-as bem atrativas."
Para desmistificar esse mercado, o CapTable Summit reunirá, em dois dias de conteúdo, mais de 30 experts da Nova Economia para mostrar tudo sobre sua nova forma de investir. Confira o line-up:
O número de unicórnios novos e o crescimento do mercado de investimentos em startups dão uma noção de quão aquecido o setor está. Para quem respira esse mundo, já parece óbvio acreditar no crescimento da Nova Economia. O VP de Finanças e Estratégia do iFood, Diego Barreto, destaca: "a inflexão da curva já começou. A Nova Economia vai crescer de forma muito mais forte do que qualquer outro segmento econômico e tornar a Velha Economia insignificante".
A CapTable, plataforma de investimentos em startups da StartSe, permite acessar e conhecer esse mercado. Na plataforma, é possível investir em startups que fazem parte da Nova Economia. Cadastre-se e acompanhe os lançamentos.
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Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
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