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Por que o Facebook lançou plataforma de live commerce

A rede social aposta na modalidade que faz sucesso na China; entenda

Por que o Facebook lançou plataforma de live commerce

Live commerce Facebook (Divulgação blog Facebook)

, jornalista

5 min

24 mai 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Sabrina Bezerra

Sucesso em plataformas chinesas como o Alibaba Taobao Live e o Pinduoduo, o live commerce chegou ao Facebook. Chamada de Live Shopping Fridays, a modalidade é a nova aposta da rede social para fomentar o varejo. A princípio, as lives serão transmitidas às sextas-feiras até o dia 16 de julho e contará com a participação de marcas como Sephora, Abercrombie & Fitch, Alleyoop, Bobbi Brown Cosmetics, Clinique, Dermalogica, Dolce Vita e ZOX. A novidade estará disponível, neste primeiro momento, apenas nos Estados Unidos.

“Para os compradores, isso significa que você pode visualizar os produtos mais recentes de suas marcas favoritas e fazer perguntas sobre tamanho, descrição e dicas em tempo real. E para as empresas, o Live Shopping oferece a oportunidade de construir relacionamentos com os clientes, fornecer novos conteúdos de entretenimento, responder a perguntas e agilizar o processo de compra por meio de check-out via shops (Lojas do Facebook)”, diz a empresa em comunicado.

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Live commerce Facebook (Divulgação blog Facebook)

COMO FUNCIONA

Para ter acesso a live commerce dentro da rede social, os usuários deverão acessar o campo de streams de compras ao vivo na página do Facebook de cada marca ou por meio da guia Loja. Durante as transmissões ao vivo, eles poderão comentar e fazer perguntas em tempo real para os apresentadores. Além disso, será possível realizar a compra diretamente pela plataforma, sem sair da rede social.

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POR QUE IMPORTA

O mercado de live commerce tem se mostrado promissor. Tudo começou em 2016, na China, quando a modalidade (no formato de interação em tempo real entre marcas e usuários; e com a possibilidade de compra dos produtos na mesma plataforma da live) surgiu. Mas seu crescimento exponencial veio em 2019, com a chegada da epidemia de coronavírus. 

Segundo In Hsieh, CEO do Chinnovation, no mesmo ano, “o método já correspondia a 10% do varejo online da China (faturou US$ 63 bilhões). Ou seja, se o live commerce chinês fosse um país, seria cinco vezes maior que o e-commerce brasileiro inteiro em 2019." Outro exemplo em números é a plataforma Alibaba Taobao Live, site de compras do grupo Alibaba, que durante o festival de descontos promovido anualmente pela China, faturou cerca de US$ 740 milhões em produtos em apenas um dia durante o live commerce.

Não é à toa que o mercado chamou atenção de outros players ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Por aqui, Americanas, Multiplan e Submarino estão apostando forte no live commerce. A B2W – dona das Submarino, Shoptime, Americanas.com –, por exemplo, fechou parceria com a OOOOO, empresa de social commerce com escritórios em Xangai e Oxford, para potencializar a modalidade em suas marcas. Será que o futuro do varejo é live commerce? Vamos acompanhar!

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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.

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