Entenda como as redes McDonald's, Burger King e Popeyes estão aderindo metas ambientais, sociais e de governança
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6 min
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19 nov 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas
O ESG chegou ao fast food. Grandes redes têm buscado, no Brasil e no mundo, alternativas mais sustentáveis e com foco nos pilares Ambiental, Social e Governança (na sigla em inglês). A substituição do plástico por papel nas embalagens já começou – e a expectativa é que as mudanças continuem no McDonald’s, Burger King e Popeyes.
Iniciativas têm sido adotadas pelo Burger King no exterior e no Brasil. Por aqui, a marca é representada pela máster franqueada BK Brasil, que também detém os direitos do Popeyes.
Especificamente no Brasil, a empresa divulgou recentemente que deseja reduzir 30% da emissão de gases de efeito estufa até 2030.
Já nos restaurantes, a companhia deixou de usar as caixas de papelão para embalar os combos infantis. As caixas também não são mais utilizadas nos sanduíches; para substituição, a rede está utilizando papel.
No âmbito social, o Burger King e Popeyes buscam trazer mais diversidade ao setor corporativo até 2025. Uma meta específica é garantir 50% de representatividade feminina na liderança corporativa e de restaurantes até 2025.
Uma das mudanças deve afetar diretamente o paladar do consumidor: o BK Brasil busca eliminar os conservantes, aromatizantes e aditivos de fontes artificiais dos produtos das redes até 2025.
“Dentre os destaques dos compromissos da BK Brasil, está o cuidado em oferecer uma comida de verdade e que seja livre de conservantes, aromatizantes e aditivos de fontes artificiais, reforçando sua preocupação em promover uma transformação pertinente para toda sociedade”, descreve a companhia no anúncio.
O primeiro sanduíche a ter os ingredientes artificiais retirados é o Whopper. A mudança foi implementada em setembro de 2020 e, desde então, o BK deixou de utilizar 277 milhões de toneladas de conservantes artificiais.
O McDonald’s também possui grandes metas de ESG. No Reino Unido e Irlanda, a expectativa é de zerar as emissões de carbono até 2040. No Brasil, a meta é a redução de 36% da emissão de gases do efeito estufa nos restaurantes e escritórios.
A mudança mais visível, até agora, tem sido nas embalagens. A rede eliminou os canudos e tampas de plástico. Em alguns restaurantes, as colheres foram substituídas por opções de madeira e embalagens plásticas por papelão biodegradável.
De acordo com o relatório de Impacto Social e Desenvolvimento Sustentável de 2020 da Arcos Dorados, franquia da rede que opera na América Latina e Caribe, o McDonald’s já reduziu 40% do plástico de suas lojas.
A rede de fast food também já começou a substituição das bandejas plásticas por outras feitas de matéria-prima reutilizável. O material é patenteado pela empresa israelense UBQ. Já para 2025, a expectativa é que 100% dos brinquedos do McLanche Feliz sejam feitos de materiais sustentáveis, renováveis e certificados.
Recentemente, a Arcos Dorados anunciou que levará em conta a inclusão de indicadores de ESG na política de remuneração variável de seus executivos.
No aspecto social, algumas metas já foram traçadas: a companhia espera auxiliar o ingresso de 2 milhões de jovens no mercado de trabalho até 2030.
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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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