Já pensou em comer a alface no mesmo dia em que ela foi colhida? Esta é a realidade que as fazendas verticais urbanas oferecem
, jornalista da StartSe
5 min
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20 mai 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas
Você já pensou em receber a alface em casa no mesmo dia, poucas horas depois da colheita? Esse é o modelo de negócios da Fazenda Cubo, uma fazenda vertical urbana fundada pelo empreendedor Paulo Bressiani, e Ricardo Bressiani, investidor em startups e alumni da StartSe.
O modelo de negócios é possível porque não possui intermediários. Em 2018, a própria Fazenda Cubo criou uma estufa de cultivo e passou a plantar e entregar o alimento. As plantações em São Paulo e Franco da Rocha, cidade vizinha, garantem que o alface e outros vegetais cheguem fresquinhos e crocantes aos consumidores.
Este é o negócio que está sendo desenvolvido dia após dia na loja própria e estufa de cultivo localizada no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Quase 2 quilômetros ao lado, no escritório da StartSe, ela continua sendo pauta.
Isso porque o cofundador Ricardo Bressiani participou da primeira turma do Masterclass StartSe e, agora, é um aluno da Academia do Infinito. Ele possui mentorias para compartilhar experiências e aprender junto a outros executivos e investidores.
Embora ainda esteja no início no Brasil, o mercado de fazendas verticais urbanas está crescendo — e muito — no exterior. Segundo o site Statista, a expectativa é que o setor ultrapasse os US$ 5,5 bilhões de avaliação de 2020 e alcance US$ 20 bilhões em 2025.
Dito isso, vamos exemplificar: cada fazenda vertical adota o modelo de cultivo preferido. Há quem use luzes rosas; outras, apenas luzes de led convencionais. No caso da Fazenda Cubo, na unidade de São Paulo eles usam luz de led; enquanto em Franco da Rocha, a estufa de mil metros quadrados também possui luz solar.
No ambiente, há o controle da temperatura, luminosidade e até mesmo da água que percorre todos os canos da fazenda vertical. Dessa forma, a agrotech reaproveita a água que utiliza, pois o excesso é recolhido no próprio cano, no sistema de hidroponia.
E as curiosidades não acabam por aqui: as sementes são plantadas em fibras de coco, onde germinam e criam brotos.
De acordo com Bressiani, sim. "Na agricultura comum, o agricultor aproveita de 50% a 60%, por conta de danificação das folhas e validade. Sem os intermediários e com entrega reduzida, o nosso desperdício é de 4% — que não vai para o lixo, mas para uma composteira", explica.
As fazendas se tornam urbanas para ficar ainda mais perto dos clientes e reduzir custos de tempo e dinheiro com logística. Agora, o próximo desafio para a Fazenda Cubo — e para todo este mercado — é a escala.
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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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