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Femtech: você já ouviu falar sobre esse setor?

Você sabia que o segmento de femtechs movimenta mais de US$ 592 milhões ao ano e tem potencial para ser muito maior? Entenda os impulsionadores desse mercado e a relevância dele.

Femtech: você já ouviu falar sobre esse setor?

femtech-voce-ja-ouviu-falar-sobre-esse-setor. (Foto: GettyImages).

, Head de Conteúdo na Captable

5 min

7 out 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Victor Marques, da CapTable Brasil.

Fintechs, edtechs, construtechs… você provavelmente já ouviu falar sobre todos esses setores. O segmento de femtech não recebe a atenção - e nem os investimentos - que deveria, infelizmente. Mas o que são femtechs? As femtechs são startups focadas em utilizar tecnologia para atender variadas necessidades das mulheres: saúde menstrual, sexual, fertilidade, menopausa, gravidez e maternidade.

Apesar da pouca atenção e investimentos - em 2019 foram apenas US$ 592 milhões, de acordo com a PitchBook - o segmento tem potencial gigantesco, basta considerar que as mulheres gastam cerca de US$ 500 bi ao ano em despesas médicas. Com o aumento do poder de consumo das mulheres e mais empreendedores da Nova Economia olhando para esse público, as soluções tecnológicas pensadas para elas têm tudo para decolar.

O QUE SÃO FEMTECHS?

É importante destacar que esses negócios são voltados às necessidades reais das mulheres e não uma simples adaptação de um produto/serviço para conquistar esse público - à exemplo de algumas empresas que colocam uma embalagem/interface rosa. O foco é realmente garantir que o público feminino tenha acesso aos cuidados de saúde e informações que necessitam.

As questões de saúde da mulher ficaram por séculos secundárias à saúde dos homens, mesmo com a população feminina representando mais de 50% da população mundial. As expectativas do mercado, no entanto, é de que isso deve mudar: a Frost & Sullivan, uma consultoria de negócios americana, prevê que o mercado de femtechs tem valor potencial de US$ 50 bilhões.

A mesma consultoria destacou algumas vertentes que vêm se destacando dentro das FemTechs:

  • Capacitação das mulheres para autogestão da saúde, apoiadas por tecnologia.
  • Melhorias de acesso à informação, produtos e serviços em áreas remotas.
  • Inteligências para auxiliar no planejamento da alimentação saudável.
  • Aparelhos/softwares para melhora do sono e controle de estresse.
  • Aplicativos para democratizar o acesso a informações sobre saúde reprodutiva, cuidados pós-parto e maternidade.
  • Aparelhos que coletam dados e indicam atividades físicas de acordo com medições corporais.

Todas essas vertentes representam uma mudança de paradigma no mercado de startups, possibilitada pelas mudanças culturais que proporcionaram a ascensão econômica da mulher - tornando-as consumidoras que possibilitam a criação de um novo mercado: as femtechs.

POR QUE IMPORTA?

A tecnologia e o segmento digital - áreas de atuação das startups - são propulsores desse novo cenário e, com isso, os investimentos e interesse dos investidores em startups do segmento femtech só cresce.

Disrupção, startup e tecnologia eram temas que ficavam restritos ao universo masculino, mas agora fazem parte da vida das mulheres também. Desenvolver produtos pensando somente nos homens, sem levar em conta as especificidades delas, ficou no passado. As possibilidades foram ampliadas e hoje o mercado exige que os portfólios passem a considerar soluções desenvolvidas para mulheres - e até mesmo por mulheres.

A CapTable, plataforma de investimentos em startups da StartSe, possui uma femtech, focada em oferecer informações de saúde - especialmente para mães - em forma de vídeo, em modelo de assinatura, com captação aberta, confira a oferta completa. Indo além, a plataforma também promove, no dia 07/10, às 20h, a terceira edição do Invest Nelas, evento gratuito que busca amplificar as histórias e aprendizados de mulheres que vivem o mundo do Venture Capital. Inscreva-se.

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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