Fim do Google Chrome no Windows? Entenda a decisão da big tech

É isso mesmo! O Google dará adeus ao suporte do Google Chrome aos sistemas Windows 7 e 8 da Microsoft assim que a versão 110 for lançada no próximo ano. Isso significa que as versões antigas continuarão funcionando, mas se você não migrar para o Windows 10, não conseguirá manter o programa atualizado. 

A notícia foi feita na segunda-feira (24) na página de comunidade do Google Chrome pelo gerente de suporte da plataforma. Ele afirma que pretende lançar a nova versão no dia 7 de fevereiro de 2023, e recomenda:

"Se você estiver usando o Windows 7 ao Windows 8.1, é preferível que você mude para uma versão compatível do Windows antes dessa data para garantir que continue recebendo as atualizações de segurança e os recursos do Chrome mais recentes", explicou o gerente.

O motivo? De acordo com a big tech, não faz mais sentido manter o navegador atualizado no "sistema mais vulnerável da Microsoft". 

GOOGLE CHROME: UM CASE DE SUCESSO 

O navegador mais popular do mundo nasceu em 2008 e levou poucos anos para criar um reinado significativo entre os competidores. Hoje, ele tem uma participação de 65,27% do mercado. 

O navegador possui uma ótima usabilidade geral, desempenho, suporte para tecnologias e interface minimalista que dá total liberdade ao usuário para moldar sua experiência de navegação de acordo com suas preferências. 

E QUAL A ANÁLISE DISSO?

Os esforços devem ser colocados no que realmente importa e a notícia nos mostra um pouco disso. Além do Google justificar a sua decisão devido às falhas nas versões mais antigas do Windows, o fim navegador tão importante deve-se a um fator: análise de público alvo.  Sabe por quê? Apenas 13,8% do mercado ainda possui essas versões instaladas, enquanto o Windows 10 reina com 71,89%, de acordo com a análise do site StatCounter. Ou seja, vale mais a pena focar em aprimorar e centralizar na maior parcela. 

Além disso, o fim do Google Chrome nas versões antigas é um incentivo para download do novo software - uma estratégia que ocorre em diversas big techs, inclusive na Apple - que recentemente anunciou que a instalação do WhatsApp em IPhones com iOS inferior ao 12 não será mais permitida, estimulando a consumo de novos aparelhos.