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Fintech brasileira recebe investimento de R$ 150 milhões - entenda os diferenciais da Cora

Conheça mais sobre a fintech Cora, focada em pequenas e médias empresas. Entenda os diferenciais e o rápido crescimento da startup.

Fintech brasileira recebe investimento de R$ 150 milhões - entenda os diferenciais da Cora

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, Head de Conteúdo na Captable

5 min

7 abr 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Victor Marques

A fintech Cora, especializada em oferecer serviços financeiros para pequenas e médias empresas, recebeu investimento de R$ 150 milhões em rodada liderada pelo fundo americano Ribbit Capital, com participação da Kaszek Ventures, QED Investors e Greenoaks Capital. A fintech já havia recebido investimento de US$ 10 milhões no final de 2019 e alegou ainda estar capitalizada, mas que decidiu aproveitar a nova rodada para acelerar seu crescimento. Entenda o que a fintech faz e seus diferenciais.

O QUE É?

A Cora oferece uma conta digital completa para empreendedores e donos de negócios. O foco da fintech é oferecer um serviço sem burocracia, com transações via TED, Pix e boleto gratuitas e ilimitadas. Além das operações gratuitas, o app da Cora cria lembretes automáticos de cobrança para os clientes e oferece abertura de conta rápida e sem burocracia.

Igor Senra, CEO da Cora explicou a visão por trás dos serviços oferecidos pela fintech: "Acreditamos em serviços financeiros simples, transparentes e acessíveis que auxiliem na tomada de decisão e que devolvam ao empreendedor o seu tempo, para que ele possa focar no que importa, o seu negócio”.

DIFERENCIAIS

A fintech oferece facilidades específicas para clientes PJ, focando em um nicho de mercado diferente de Nubank e Inter, por exemplo, que apesar de oferecerem conta para pessoa jurídica, não são completamente focados nesse público. A facilidade de oferecer a gestão de cobranças integrada ao aplicativo, por exemplo, facilita a vida dos clientes e do dono do negócio.

Além dos diferenciais no produto, a gestão da Cora também mostra que chegou para ser diferente: a fintech já tornou metade dos seus funcionários em sócios. A estratégia de partnership, como é chamada a oferta de ações de uma startup para seus funcionários, tem o objetivo de apoiar o crescimento a longo prazo da startup.

A oferta do modelo de partnership, no entanto, levantou alguns questionamentos sobre a possibilidade de haver menos possibilidade da participação de fundos de capital de risco. A preocupação se mostrou infundada: com a nova rodada de investimento - ainda maior que a primeira - a startup mostra que valorizar e incentivar seus funcionários não é penalizado pelos fundos. 

A explicação dada pelo fundador é que os fundos veem com bons olhos esse tipo de iniciativa, já que demonstra que há uma legião de pessoas alinhadas aos interesses deles, aumentando as chances de alcançar objetivos. E a Cora não deve parar por aí, a expectativa é de ofertar a mesma oportunidade para todos os funcionários que já estão há pelo menos um ano trabalhando na fintech.

POR QUE IMPORTA?

Antes do lançamento oficial, a Cora também fez história ao receber o maior investimento seed - fase inicial da operação, quando a startup ainda está validando o seu modelo de crescimento - da América Latina (US$ 10 milhões), mostrando que o apetite dos fundos por fintechs, mesmo em estágios iniciais, é grande.

O crescimento da Cora também comprova que ainda há espaço para novas soluções no setor de fintechs: os serviços da startup foram lançados oficialmente em outubro de 2020 e, nesse curto espaço de tempo, a fintech conquistou mais de 53 mil clientes. Senra explica que “Em pouco tempo conseguimos desenvolver produtos que os clientes realmente amam e que impactam o dia-a-dia dos seus negócios. Com isso, estamos crescendo a base de clientes de forma consistente, dando início à transformação dos serviços financeiros para pequenos negócios no país. Foi exatamente por isso que os fundos se voltaram para a Cora.

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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