Com previsão de faturamento de R$2,8 milhões, Finansystech permite que qualquer instituição, independente de tamanho, participe da revolução financeira promovida pelo Open Banking.
fintech-open-banking-brasil (Foto: GettyImages).
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Por Juliana Irala, da CapTable Brasil.
Incentivar a inovação, promover a competição e aumentar a eficiência do sistema financeiro e de pagamentos brasileiro. Com esses e outros desafios à frente, o Banco Central (Bacen), em maio do ano passado, emitiu a resolução para implementação do Open Banking no país, levando como modelo União Europeia e Reino Unido.
Abrangendo a obrigatoriedade do compartilhamento de dados de investimentos, seguros e câmbio, o escopo do Open Banking no país já está orientado para a implementar o Open Finance – o compartilhamento padronizado de dados.
Mas a dificuldade de integração com softwares de core bancário, os altos custos de requisitos regulatórios e os tamanhos padronizados de tecnologia lock-in das soluções OBaaS – processo de dependência em que organizações são submetidas quando optam por determinada tecnologia – colocam a implementação do Open Finance como um desafio para as instituições financeiras.
Foi pensando em solucionar esses problemas, provendo acesso a tecnologias de ponta e soluções open-source a preços acessíveis – a qualquer entidade que queira participar das transformações do mercado financeiro geradas pelo Open Banking, independente do seu tamanho – que nasceu a Finansystech.
A Finansystech, apesar do seu início de operações recente – foi fundada em junho deste ano –, já é reconhecida mundialmente. A plataforma de Open Finance as a Service é a primeira entidade do mundo a ser certificada pela OpenID, fundação que fornece padrões internacionais de segurança para iniciação de pagamento.
Com isso, a fintech também é a pioneira na América Latina a conseguir os padrões de segurança mundiais FAPI e CIBA, fornecidos pelo OpenID e utilizados mundialmente.
Com esse diferencial, a Finansystech lançou no mercado o Brick Open Banking Platform, uma plataforma de tecnologia totalmente modular, que atende a todo tipo de instituição financeira, dando a elas o necessário para os requisitos regulatórios, e também permitindo estender a solução para novos horizontes de negócios.
A solução atende bancos, iniciadores de pagamento e agregadores de dados e qualquer instituição que queira participar do Open Finance.
Alinhada às necessidades do mercado, as soluções modulares plug and play e open-source da Finansystech podem ser instaladas em qualquer ambiente: on-premises, proprietária e em nuvem. A tecnologia open-source pode ser utilizada por sistemas internos de bancos e é compatível com qualquer cloud, como Google, AWS e Azure. Além da flexibilidade de infraestrutura, como solução modular, os clientes podem optar pelos módulos que melhor se adequam a sua estratégia de Open Banking.
Nos pacotes oferecidos pela fintech, estão serviços como Gestão do Consentimento, Segurança de Identidade com FAPI/CIBA, gateway e governança de APIs, integrações pré-moldadas para Core Bancário, entre outros.
Depois de aderente aos aspectos regulatórios, a Finansystech auxilia seus clientes em um caminho de transformação, chamado de Além do Regulatório, que é um conjunto de ações de consultoria especializada em negócios e tecnologia. Durante essa consultoria, a startup realiza um estudo geral da estratégia do cliente, alinhando com os novos horizontes do Open Banking. Com isso, adicionam novas propostas de serviços, que os clientes recebem de forma automatizada, não necessitando destinar mais infraestrutura ou novo projeto de instalação.
De acordo com dados oficiais da estrutura do Open Banking Brasil, 95 instituições no total já deveriam estar operando na fase 3 do sistema. Somente 23 delas, no entanto, possuem certificação de segurança dada pela OpenID, um dos requisitos obrigatórios exigidos pelo Bacen.
Isso significa um gargalo de 72 organizações.
Com quatro meses de operação, a Finansystech já possui onze clientes do mercado financeiro, dentre eles a Sicoob, gigante do setor de crédito. E para os próximos doze meses, a fintech já possui contratos que somarão um faturamento de R$2,8 milhões.
Fora o mercado brasileiro, a startup já mira a internacionalização: além de possuir os requisitos regulatórios e de integração do Bacen, a plataforma da Finansystech também é compatível com os modelos do Reino Unido e Austrália. O projeto deve iniciar já no ano que vem, incluindo países como Estados Unidos, México e Emirados Árabes, além dos já citados.
Para continuar crescendo, a startup está com rodada de captação aberta na CapTable, a plataforma de investimentos em startups da StartSe. Confira a oferta completa.
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