Empresa aposta em crescimento através das frentes de educação e de pacotes de serviços
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começamos a semana com uma nova fintech de investimentos no ecossistema, a Open. Para se destacar frente à concorrência crescente, a startup aposta na união da educação financeira com produtos. A ideia é atingir todo ciclo do jovem investidor: desde sua primeira imersão no assunto até estar pronto para investir, quando será recomendada uma solução personalizada usando inteligência artificial.
A fintech nasce com o empurrãozinho de um seed liderado pela Acqua Participações, holding dos sócios do escritório de agente autônomo Acqua Vero, afiliado ao BTG Pactual Digital. Por questões estratégicas, a nova companhia prefere não revelar o valor do aporte, mas adianta que será usado para acelerar o crescimento da equipe e expandir o desenvolvimento de novos produtos do seu ecossistema.
Na verdade a fintech renasce, já que ela é um rebranding da Plano de Vida, empresa criada em 2017 focada em soluções de planejamento financeiro pessoal. Com o passar do tempo, ela começou a prestar serviços de investimentos automatizados e agora mira na simplificação dos conceitos do mercado de capitais para impulsionar a democratização do acesso à educação financeira.
Segundo o fundador e presidente da Open, Renato Ojima, serão 2 linhas de receita: pela assinatura recorrente da Open Edu, plataforma de streaming de vídeos educacionais sobre como investir, e pela Open Invest, onde serão ofertadas as soluções de investimento. “A Open Edu é o nosso primeiro lançamento e será a via para captação de clientes, enquanto a Open Invest, que está nos estágios finais de desenvolvimento, será nosso meio de monetizar, através da taxa de administração”, explica Renato.
Com a missão de democratizar o acesso a investimentos pelos jovens, a plataforma Open Edu será focada na Geração Y (18 a 35 anos). Serão vídeos curtos, de até 5 minutos, com linguagem cotidiana e de fácil entendimento, voltados aos iniciantes e aos interessados em conhecer mais sobre o mercado financeiro. A ideia é disponibilizar de 30 a 40 vídeos novos por mês. O conteúdo será feito em parceria com outras fintechs, professores e economistas. Mais pra frente entrarão para a lista gestores de fundo e influenciadores digitais.
O chamariz da novidade será ofertar os 6 primeiros meses gratuitos para quem se cadastrar na plataforma. A partir de abril de 2022, o usuário contrata uma assinatura recorrente de R$ 29,99, que dará direito a todo conteúdo, além de participação em lives exclusivas e outras vantagens. A projeção é de encerrar o próximo ano com 15 mil usuários ativos na plataforma de educação.
Em novembro, serão lançados fundos de investimentos proprietários, que terão indicação baseada na tecnologia de robô advisor com uso de inteligência artificial. Será um preparo do terreno para o lançamento da Open Invest, previsto para dezembro. “Nosso modelo é barato e nossos fundos de investimento serão acessíveis. Com no mínimo R$ 100 será possível investir na plataforma”, afirma renato.
A plataforma transacional ligada à CVM, também afiliada ao BTG Pactual Digital, atenderá aos usuários da Open Edu com uma proposta mais inovadora com funcionalidades de consolidação de carteiras, fundos de Investimentos personalizados para cada perfil de investidor e atendimento por consultores de investimentos.
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