A foodtech conecta restaurantes, padarias e hortifrutis com consumidores para venda de produtos próximos à validade
, jornalista da StartSe
4 min
•
23 ago 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Foi através de um MVP no Instagram que os administradores Lucas Infante e Murilo Ambrogi provaram a viabilidade da foodtech Food to Save. Os fundadores passaram a intermediar a venda de alimentos próximos à data de validade, conectando restaurantes, padarias e hortifrutis a consumidores para compra de produtos com até 70% de desconto.
A Food To Save foi idealizada em outubro de 2020. Hoje, a startup recebe os pedidos através do site e planeja lançar, em breve, o aplicativo. O propósito continua o mesmo do período do MVP: diminuir o desperdício de comida. De acordo com a ONU, apenas em 2019 foram desperdiçados 931 milhões de toneladas de alimentos ao redor do mundo.
A companhia viabiliza a compra de “sacolas surpresas”, que podem ter apenas alimentos salgados, doces ou ambas as opções. O fator surpresa acontece porque o cliente não escolhe os produtos -- eles são selecionados pelos próprios estabelecimentos, de acordo com a disponibilidade.
Os preços das sacolas são padronizados: alimentos que somariam o valor de R$ 30 são vendidos por R$ 10,99; a sacola de R$ 45 é vendida por R$ 15,99 e a última, de R$ 60, é vendida por R$ 20,99. Desses valores, 60% é do estabelecimento e 40% fica com a Food to Save.
“Há três pilares no nosso negócio: o parceiro se beneficia com um novo fluxo de clientes (geralmente quem compra não são clientes fixos dos locais) e monetiza o que iria descartar. Já no lado do consumidor, ele possui acesso a uma ampla variedade de estabelecimentos e produtos de qualidade com desconto, além de contribuir com a sustentabilidade através da diminuição do descarte incorreto, emissão de carbono, entre outros”, conta Lucas Infante, CEO e fundador da Food to Save, em entrevista à StartSe.
De acordo com Murilo Ambrogi, fundador e chefe de marketing da Food to Save, a estimativa é que a empresa já tenha vendido 5 mil sacolas. Atualmente, além da retirada nos próprios estabelecimentos, o negócio também oferece delivery. O foco atual é na Grande São Paulo.
“Falamos muito sobre escalar, mas prezamos em escalar na velocidade correta, mantendo o padrão. Todo estabelecimento recebe um treinamento presencial, a primeira sacola é sempre montada conosco”, explica Ambrogi em entrevista à StartSe. “Estamos buscando alternativas para atingir vegetarianos, veganos e outros públicos com restrições alimentares”.
Se antes o Instagram foi o primeiro ponto de venda e conexão da Food to Save, hoje a plataforma também é uma ferramenta de educação dos consumidores (foto acima). “Queremos reeducar os brasileiros em relação aos alimentos, acabando com a aversão ao alimento que está próximo ao vencimento ou que não tem o aspecto estético perfeito”, conta o CMO. A startup quer evitar que os clientes julguem o alimento pela casca.
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, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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