Mesmo com menos poder aquisitivo que a geração anterior para viajar, jovens preferem abrir mão de viagens executivas
Mulher indo viajar (Fonte: Burst/Shopify)
, Produtora de Conteúdo
5 min
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4 mai 2023
•
Atualizado: 5 jun 2023
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“O novo normal” pós-pandemia não aconteceu. Tudo mudou – inclusive em relação às viagens de negócio. Se antes os funcionários desfrutavam desses momentos com muito luxo e fartura; hoje, as empresas decidem enxugar esse orçamento.
E não só isso. De acordo com o relatório da Morning Consult, chamado de “Negócios, mas não como de costume”, além do corte de custos ser uma nova prioridade nas empresas, existem outros fatores a serem considerados (veja mais adiante).
São viagens necessárias para expandir as fronteiras das empresas, ou seja, aumentar o seu alcance em diversos mercados, conquistar mais clientes e, consequentemente, construir o branding da marca.
Sim. A lei prevê que a viagem realizada a trabalho deverá ser custeada pela empresa, seja através do reembolso das despesas, da diária de viagem ou de um adiantamento ao funcionário.
A mudança de comportamento da Geração Z com as viagens profissionais são marcadas principalmente por três fatores:
Alguns aprenderam a priorizar as ocasiões que de fato justificam as viagens e outros simplesmente perceberam que as viagens de trabalho não se encaixam mais em seu estilo de vida.
Existem mais trabalhadores jovens e de baixa renda entrando no mercado, que trazem valores e expectativas diferentes.
Ao mesmo tempo que as viagens de lazer continuam crescendo, as viagens de negócios nos Estados Unidos estagnaram no ano passado.
“Acordos de trabalho remotos, híbridos e outros flexíveis permitem que os viajantes reservem viagens em um cronograma menos rígido e influenciado pelo trabalho”, diz o relatório da Morning Consult.
Além da redução de custos que o mercado enfrenta para aumentar a eficiência e o impacto do trabalho remoto na produtividade, a mudança de comportamento nas viagens de negócio diz muito sobre a chegada da Geração Z no mercado. Isto porque, ao mesmo tempo que esses jovens não têm o poder aquisitivo que a geração anterior teria para realizar a viagem, eles simplesmente não querem.
O que fazer para engajar essas pessoas? Como mecanismo de atração, existem algumas empresas oferecendo a possibilidade ‘Bleisure’, que é quando profissionais viajam a trabalho, mas a empresa estende alguns dias ‒ caso eles queiram ‒ para lazer.
Entenda melhor no artigo: Por que o Bleisure, tendência corporativa, pode atrair a Geração Z no mercado de trabalho?
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Jornalista. Possui experiência no mercado financeiro, social media e customer experience. Passou pela XP Inc.
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