As companhias aéreas fecharam um acordo de codeshare exclusivo. Como parte do negócio, a AA investiu US$ 200 milhões em 22,2 milhões de ações recém-emitidas da Gol. Entenda!
Gol Linhas Aéreas (Foto: Divulgação Facebook Gol Linhas Aéreas)
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4 min
•
15 set 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
US$ 200 milhões. Esse é o valor que a American Airlines vai investir em equity na Gol Linhas Aéreas Inteligentes. Com isso, a American Airlines passa a deter 22,2 milhões de ações preferenciais recém-emitidas da Gol, com participação de 5,2% da empresa.
O investimento faz parte de um negócio de codeshare exclusivo — quando as companhias aéreas podem comercializar trechos uma da outra — pelos próximos 3 anos.
“A conclusão do acordo e o investimento em equity estão sujeitos a certas condições, incluindo assinatura e entrega da documentação definitiva e outras condições usuais de operações desse porte”, disse a empresa em Fato Relevante.
A parceria de codeshare exclusivo vai funcionar assim: as companhias aéreas farão o compartilhamento de voos. Na prática, significa, por exemplo, que você pode comprar um bilhete aéreo da American Arlines e viajar em um avião da Gol.
“Essa exclusividade, permite que o acordo exceda os termos da parceria de codeshare existente entre a GOL e a American […] em vigor desde fevereiro de 2020. […] Os voos da parceria atualmente operam nos hubs da GOL em São Paulo (GRU)e no Rio de Janeiro (GIG), integrando 34 opções de rotas brasileiras e internacionais”, conta a empresa em comunicado ao mercado.
Além disso, “os programas de fidelidade AAdvantage da American e SMILES da GOL criarão o maior programa conjunto de passageiro frequente das Américas, com benefícios aprimorados em 2022”, diz a AA.
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O mercado de aviação foi um dos mais afetados pela crise causada pela pandemia de coronavírus. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o prejuízo das empresas brasileiras atingiu R$ 19,7 bilhões em 2020.
No caso da Gol, a medida que acontece a retomada do setor, o acordo pode ser um diferencial competitivo para superar esse impacto. Paulo Kakinoff, CEO da empresa, acredita que o negócio "fortalecerá a presença da GOL nos mercados internacionais, acelerará nosso crescimento de longo prazo e maximizará valor para nossos acionistas. Isso aumenta nossa confiança no crescimento da GOL conforme a economia se reabre e a demanda por viagens aumenta", escreveu em comunicado.
Do lado da American Airlines, a estratégia está em se solidificar numa posição de liderança. “A American há muito tempo é a principal transportadora dos Estados Unidos para a América do Sul e nossa parceria mais forte com a GOL solidifica essa posição de liderança”, disse em nota Robert Isom, presidente da American Airlines.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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