Cabine desenvolvida pelo Google e plataforma da Microsoft são evoluções do trabalho remoto. Entenda como funciona!
Microsoft Mesh (foto: divulgação/Microsoft)
, jornalista
5 min
•
17 out 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!
Representado por uma cabine de videochamadas hiper-realista, o Project Starline, do Google, lembra um filme de ficção científica.
Vê só: ao entrar em uma cabine 3D composta por muitas câmeras sofisticadas e áudio espacial, um holograma seu e da pessoa participante da reunião é criado.
O objetivo é simular as interações presenciais sem a necessidade de óculos de realidade aumentada. É uma espécie de “teletransporte” virtual — assunto abordado há anos no cinema — mas agora, graças às big techs, promete deixar de ser ficção e se tornar um dos elementos do futuro do trabalho (entenda mais adiante).
A cabine do Project Starline mede 2,13 metros x 2,13 metros, tem cerca de dez câmeras, alto-falantes, microfones e sensores infravermelhos.
Ao entrar, você deve se sentar em frente a uma tela. É por meio dela que você vê e interage com a imagem 3D criada — e sem a necessidade do uso de óculos de realidade aumentada, o que é um diferencial quando comparado com o projeto da concorrente Microsoft.
“A tecnologia funciona como uma ‘janela mágica’, onde os usuários podem falar, gesticular e fazer contato visual com outra pessoa, em tamanho real e em três dimensões”, diz o Google em comunicado.
“Isso é possível por meio dos grandes avanços na pesquisa em aprendizado de máquina, visão computacional, áudio espacial e sistemas de exibição de campo de luz”, completa.
O resultado dos testes feitos até agora apontou que a cabine aumenta a atenção e a produtividade dos funcionários quando comparado com as chamadas de vídeo tradicionais.
Vale lembrar que recentemente a big tech cobrou mais produtividade de seus colaboradores. Seria a cabine uma alternativa para melhorar a eficiência dos times? Talvez.
No entanto, além disso, “as pessoas descreveram a experiência como uma interação natural — expressando o quão conectadas elas se sentiram com a outra pessoa sentada à sua frente”, diz o Google.
Ainda não foi divulgado quando chegaria ao mercado e por qual valor, mas os testes estão sendo feitos além dos escritórios do Google nos Estados Unidos, por empresas como WeWork, T-Mobile e Salesforce.
O que mostra que a empresa está de olho em uma fonte de receita vinda do B2B à medida que o trabalho híbrido aumenta.
O Google está de olho em um mercado que promete ser uma das revoluções do mundo corporativo. Isso porque, com a mudança dos modelos de trabalho (que foi acelerada pela pandemia), reuniões hiper-realistas capazes de oferecer uma interação mais produtiva entre as pessoas, começa a ganhar espaço. Não à toa outros players como a Microsoft estão de olho nesse nicho.
Outro ponto que vale destacar é o apetite pelo mercado B2B, afinal, em tempos de Quiet Quitting, oferecer ferramentas como o Project Starline pode ser uma forma de manter as pessoas mais engajadas no trabalho.
Agora, se você quer aprender como o Google e outras big techs têm ideias disruptivas e crescem muito mais rápido do que as empresas brasileiras, aqui vai um spoiler: elas usam um modelo de crescimento escalável válidado há mais de 30 anos que ainda é pouco conhecida no Brasil. Confira aqui que modelo é esse e como você pode usá-lo!
Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!
Assuntos relacionados
, jornalista
Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
Leia o próximo artigo
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!