Entenda o porquê a instabilidade não é o único desafio dessas redes
Whatsapp (foto: Getty)
, jornalista da StartSe
3 min
•
16 fev 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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O WhatsApp é o aplicativo mais popular de conversação no mundo. Em novembro de 2020, também foi o aplicativo mais baixado na App Store e Google Play, de acordo com a Sensor Tower. No entanto, uma notícia fez com que este número de downloads diminuísse e que os usuários começassem a migrar para os concorrentes — o WhatsApp passará a compartilhar os dados dos usuários com o Facebook.
A notícia, anunciada em janeiro deste ano, não foi bem recebida pelo público. Isso porque, dentre os usos, está a segmentação para publicidade. Com esta medida, após mencionar uma marca de colchão no WhatsApp, é muito provável que ela passe a aparecer nas propagandas em outras redes sociais.
Mas este não é o único desafio enfrentado pelo WhatsApp. Após integração com o Facebook e Instagram (outras redes do conglomerado de Mark Zuckerberg), o aplicativo tem enfrentado instabilidades. Nesta segunda-feira, 4 de outubro de 2021, as três redes encontram-se há pelo menos 3 horas fora do ar, sem previsão de retorno.
Os três aplicativos também ficaram instáveis em junho deste ano, durante cerca de 2h30. O Facebook justificou que a queda dos serviços foi causada por uma mudança de configuração. Ainda não há explicações oficiais para a falha atual.
A mudança já é perceptível: o Signal, concorrente do WhatsApp, havia sido baixado 246 mil vezes na semana anterior ao anúncio. Na semana seguinte, este número aumentou para 8,8 milhões de usuários. As informações são da Sensor Tower.
O Signal se diferencia dos concorrentes por ser um aplicativo de código aberto e afirmar não guardar nenhum dado dos usuários. O app ganhou força após ser apoiado por personalidades como Elon Musk, o CEO da Tesla, e Edward Snowden, ex-agente da CIA que tornou público detalhes da espionagem americana.
Um movimento semelhante também aconteceu com o Telegram. O app havia conseguido 6,5 novos downloads na semana anterior ao anúncio. Sete dias depois, este número cresceu para 11 milhões. A empresa comemorou ter ultrapassado o marco de 500 milhões de usuários.
Qual é o impacto dessas mudanças no mercado? O assunto foi analisado por Junior Borneli e Piero Franceschi da StartSe. Dê o play para conferir:
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, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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