A empresa criou o conceito de "metamobilidade", no qual espera que o tempo, distância e espaço se tornem irrelevantes. Entenda
, jornalista da StartSe
4 min
•
5 jan 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!
Por Tainá Freitas
A CES, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, começou. A feira acontece anualmente em Las Vegas e, como esperado, uma novidade está em alta: o metaverso. Recentemente, a Samsung anunciou que planeja lançar televisões com suporte à NFT; agora, é a vez da Hyundai compartilhar os planos para o metaverso.
A montadora sul-coreana deseja levar robôs para dentro (e fora) do metaverso. A iniciativa é fruto da aquisição da Boston Dynamics, criadora do robô Spot, realizada no ano passado, por US$ 1,1 bilhão. Agora, a expectativa é que os robôs possam ajudar avatares e pessoas a realizarem comandos do metaverso para o mundo real.
A companhia apelidou a iniciativa de “metamobilidade”. “O que costumava ser uma experiência virtual devido a limitações tecnológicas agora pode ser refletida no mundo real através de conexão com dispositivos inteligentes, permitindo que usuários tenha liberdade ilimitada de movimentos entre os dois mundos”, escreveu a Hyundai no anúncio.
A expectativa da Hyundai é que, com a metamobilidade, o “espaço, tempo e distância se tornem irrelevantes". A companhia exemplifica que será possível “abraçar e alimentar um cachorro na Coreia do Sul usando um robô”, através de comandos no metaverso e realidade virtual.
Os planos vão além do metaverso, incluindo também as indústrias. A companhia planeja que máquinas e tarefas possam ser operadas à distância, com a ajuda dos dispositivos robóticos.
"Indo um passo além da experiência imersiva de 'estar lá' que o metaverso fornece, os robôs se tornarão uma extensão de nossos próprios sentidos físicos, permitindo-nos remodelar e enriquecer nossas vidas diárias com a metamobilidade”, afirmou Chang Song, presidente e líder de transporte como um serviço na Hyundai Motor Group.
Visto que robôs ainda não são dispositivos acessíveis (o Spot, por exemplo, custa mais de US$ 70 mil!), será que a moda pega?
Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!
Assuntos relacionados
, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
Leia o próximo artigo
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!