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IA 2027: por que precisamos começar a falar agora sobre o futuro da superinteligência

Um relatório audacioso do Vale do Silício traça os próximos passos da IA — e revela como governos, empresas e lideranças precisam se preparar.

IA 2027: por que precisamos começar a falar agora sobre o futuro da superinteligência

Foto: Pexels

, Chief Innovation Officer

7 min

10 abr 2025

Atualizado: 10 abr 2025

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O relatório AI 2027 é um projeto interessante de um grupo de cientistas do Vale do Silício bastante envolvidos com tudo que acontece por lá. Como todo trabalho intelectual, ele parece tender mais para a distopia (pessimista extremo) que para a utopia (otimista extremo).

Abaixo a minha análise, lembrando que se trata de um “forecast” (chute calibrado para adivinhar futuros).

Importante: o report utiliza uma empresa fictícia que está na liderança da AGI (Artificial General Intelligence e Superintelligence - termos normalmente utilizados para descrever uma IA com capacidade sobre-humana) chamada OpenBrain.

Vamos lá! 

Relatório AI2027

2025 - Ceticismo e empolgação

Ainda muito ceticismo, mas, o hype e a empolgação continuam. Apesar da evolução acelerada, dos investimentos massivos em Data Centers e das novas soluções agentes que começam a surgir (ainda pouco confiáveis), muitos ainda duvidam que AGI será alcançada.

  • O mundo começa a ver a primeira geração dos AI Agents em funcionamento.
  • OpenBrain cria o maior Data Center que o mundo já viu e foca na pesquisa de IA.

2026 - A China vai com tudo!

A China sabe que está ficando para trás pois não consegue adquirir e fabricar chips de IA. Então decide criar o CDZ (Centralized Development Zone) que contém milhões de GPUs e corresponde a 10% da capacidade mundial de processamento de IA.

  • OpenBrain utiliza AI Coding (IA acelerando programação e pesquisa) o que acelera em 50% o desenvolvimento dos modelos
  • O CDZ é instalado ao lado de Tianwan, a maior usina nuclear da China, que considera neutralizar ou invadir Taiwan para impedir o desenvolvimento do West.
  • A IA começa e eliminar empregos (mas criar outros). 
  • Somem as ofertas para Desenvolvedores de Software juniores, mas o item mais importante em um curriculum vitae é mostrar “familiaridade com IA”.

2027 - A grande encruzilhada

  • 01-Jan: os novos modelos de IA entram em modo de aprendizado contínuo, utilizando dado sintéticos mas curados por humanos.
  • 02-Fev: hackers da China roubam o modelo mais avançado da OpenBrain e a Casa Branca autoriza um ataque cibernético como retaliação.
  • 03-Mar: OpenBrain consegue rodar em paralelo 200 mil cópias de seu modelo mais avançado o que é equivalente a força de trabalho de 50 mil mas cada um com capacidade de 30x maior que o melhor desenvolvedor humano (“superhuman coder”).
  • 04-Abr: os modelos evoluem tanto que a OpenBrain começa a se preocupar com o alinhamento com valores humanos, pois quanto mais inteligente e honesta ela fica, mas ela tem capacidade de enganar (“alignment”).
  • 05-Mai: o governo americano percebe que AGI é iminente e aumenta protocolos de segurança pois é um tema de segurança nacional, mas os demais países aliados continuam alienados com o que está acontecendo.
  • 06-Jun: os funcionários da OpenBrain quase não precisam trabalhar, passam horas apenas olhando os monitores e sentindo que a Superintelligence está nascendo, e que o trabalho deles está se tornando inútil.
  • 07-Jul: outras empresas de IA dos USA percebem que não conseguem competir e pressionam o governo por regulação, mas o governo não acata devido a disputa com a China, em resposta a OpenBrain anuncia que alcançou a AGI e libera seu modelo mais avançado para o público.
  • 08-Ago: a ainda enigmática superinteligência deixa o presidente americano confuso, os militares perdidos, e os Chineses, percebendo os riscos e dificuldade de competir, propõem diplomacia para limitar a corrida armamentista da IA - mas as tentativas são infrutíferas.
  • 09-Set: o novo modelo da OpenBrain é ainda mais poderoso, mas pela autonomia começa a desalinhar (“misalignment”) e cientistas percebem que ele começa a “mentir” para alcançar os objetivos; OpenBrain decide colocar mais controle no próximo modelo mas não pode diminuir o ritmo pois a competição está muito acelerada.
  • 10-Out: vaza para o público que o novo modelo da OpenBrain está fora de controle e debates se intensificam entre o público, governantes, imprensa e comunidade científica - e bots Russos e Chineses lançam comentários nas redes sociais; mas a incerteza ainda domina.

Neste momento, o relatório é interrompido e surge a pergunta: qual caminho você deseja seguir? Acelerar ou diminuir a velocidade da IA? 

A partir da sua escolha, ele segue criando hipóteses afirmativas (faccionando) até 2030.
Ao final de 2030, dependendo da escolha, encontraremos: 

  • Protestos pacíficos;
  • Robôs assumindo o controle;

Obviamente, o relatório IA 2027 é quase uma obra de ficção, mas é importante para estimular o interesse e atenção de todos com o tema. 

IA não é ficção, é uma intrigante realidade.

Um ponto de atenção importante é que o que o report nos traz não é necessariamente o risco da IA por si só, mas o risco da disputa pelo poder entre USA e China

O maior risco ainda é o comportamento dos humanos.

Agora, a pergunta é: e você? Está preparado? 

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Chief Innovation Officer na StartSe | Autor "Organizações Infinitas"

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