Como equilibrar o uso de inteligência artificial na checagem de fatos sem abrir mão do pensamento crítico
Logo GROK
, produtora de conteúdo
4 min
•
1 abr 2025
•
Atualizado: 1 abr 2025
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!
“@grok essa notícia é verdade?”.
Este é um dos prompts que os usuários do X (antigo Twitter) têm utilizado para “invocar” o bot de IA do Elon Musk, o Grok, e checar alguma informação na rede social. É isso mesmo. Os usuários estão, basicamente, adotando a prática de usar a IA para checagem de fatos, o que causa preocupação sobre desinformação.
“A humanidade sempre mentiu. A frase é forte mas sabemos que os fatos viram versões guiados por interesses ou vieses humanos. Neste momento, tememos estar diante da era da pós-verdade, pois sabemos que as redes sociais podem viralizar mentiras e as IAs continuar alucinando”, comenta Cristiano Kruel, CIO da StartSe e especialista em IA.
Mas será que a responsabilidade de verificar a veracidade de uma informação deve recair inteiramente sobre as máquinas? Ou estamos esquecendo o papel essencial do pensamento crítico e da ética humana nesse processo?
Para Kruel, a solução não está em uma batalha entre humanos e inteligência artificial, mas sim em uma aliança estratégica. "A necessidade de verificar a verdade não deveria ser uma briga entre humanos e máquinas, mas uma combinação de humanos educados e éticos com métodos e ferramentas pertinentes", comenta ele. Isso significa que, embora a IA possa ser uma aliada poderosa na busca por fatos, cabe aos humanos a interpretação e validação dos fatos.
O perigo da desinformação amplificada por IA não pode ser ignorado. Algoritmos, por mais sofisticados que sejam, ainda podem cometer erros e perpetuar vieses. Modelos de linguagem, como o Grok, são treinados com vastos volumes de dados e podem, involuntariamente, reproduzir informações falsas se não forem devidamente ajustados.
Por isso, a interação entre humanos e tecnologia deve ser pautada na responsabilidade compartilhada: educar-se sobre como as IAs funcionam, entender seus limites e adotar uma postura ativa na checagem de informações.
A forma como consumimos e avaliamos informações impacta diretamente nossas decisões individuais e coletivas. Se não cultivarmos uma mentalidade crítica e ética, corremos o risco de nos tornar reféns de narrativas manipuladas, seja por interesses humanos ou por algoritmos imperfeitos. A IA é uma ferramenta poderosa, mas somente uma sociedade preparada pode utilizá-la a favor da verdade.
Leitura recomendada
Quer entender mais sobre o impacto da IA na tomada de decisões e no futuro da informação? Participe do AI Max, um programa para aprender a usar a inteligência artificial da forma certa. Saiba mais e inscreva-se!
Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!
Assuntos relacionados
, produtora de conteúdo
Produtora de conteúdo multimidia que escreve sobre carreira, negócios e tecnologia na StartSe.
Leia o próximo artigo
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!