Cerca de 6,6 mil pessoas foram dispensadas em ambas as empresas, que atribuem os cortes como parte de reestruturação de áreas
IBM (Fonte: Getty Images)
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5 min
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27 jan 2023
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Atualizado: 19 mai 2023
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A tendência dos cortes em massa continua nas big techs. Depois da Microsoft, Google, Meta e outras, chegou a vez de nomes tradicionais do mercado B2B realizarem as suas demissões – no caso, estamos falando da IBM e da alemã SAP.
Segundo reportou a CNN, a IBM fez os seus desligamentos na quarta (25), dispensando aproximadamente 3,9 mil funcionários, o que representa aproximadamente 1,5% de sua força global. Conforme destacou a própria IBM, estes cortes custarão cerca de US$ 300 milhões à companhia neste primeiro trimestre. Além disso, a companhia atribuiu as demissões ao spinoff de uma de suas divisões internas, assim como a venda de duas unidades de negócio.
Por sua vez, a SAP vai demitir 2,5% de seu quadro global de colaboradores – ou algo em torno de 2,8 mil pessoas – segundo divulgou a companhia em seu mais recente relatório de resultados, divulgado nesta quinta (26). No caso da gigante europeia, a reestruturação deverá custar algo em torno de € 250 milhões (US$ 272 milhões) a € 300 milhões (US$ 381 milhões).
Segundo destacou em coletiva o CEO da SAP, Christian Klein, a reestruturação era algo previsto pela companhia, e servirá para a companhia investir nas áreas “onde é realmente importante para a SAP ser competitiva no futuro”, particularmente seu negócio de nuvem.
Apesar de SAP e IBM não serem nomes do grupo mais famoso das big techs (também conhecido como as FAANG), são duas companhias com tradição no setor, e que construíram bases gigantes de colaboradores em todo mundo. Tanto que, mesmo com percentuais inferiores aos cortes feitos em empresas como a Microsoft, por exemplo, eles representam um número alto de pessoas afetadas.
Em dois meses, as demissões nas big techs (Google, Microsoft, Amazon e Meta) passam de 50 mil. Agora, incluindo outros nomes grandes que também demitiram, como a Salesforce, a agora IBM e SAP, o número fica ainda mais, batendo na casa dos 60 mil.
No caso da Microsoft, na semana passada cerca de 10 mil pessoas foram dispensadas, o que dá cerca de 5% da força global da companhia. No fim do ano passado a Meta fez o seu movimento, dispensando cerca de 11 mil colaboradores, 13% de sua força global. A Amazon demitiu 1,2% de seu quadro, o que afetou 18 mil pessoas. Por sua vez, a Alphabet também fez seu passaralho em janeiro, eliminando 12 mil postos de trabalho.
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