A empresa anunciou que compensou toda a poluição causada por suas entregas de forma antecipada; entenda.
Entregador do iFood (foto: reprodução iFood)
, jornalista
4 min
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13 jul 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
O iFood anunciou que, a partir deste mês, todas as entregas realizadas no Brasil serão neutras em emissão de carbono de forma antecipada. Como? Por meio da compra de crédito de carbono e apoiando projetos de preservação ambiental da Floresta Amazônica.
A iniciativa foi feita em parceria com a Moss.Earth, fintech ambiental, responsável por fazer o inventário das emissões diretas e indiretas da empresa. “Com isso, a empresa sabe quanto emite de CO2 em cada entrega e consegue neutralizá-las de antemão”, diz a companhia em comunicado enviado à StartSe. Ou seja, ao invés de compensar o carbono já emitido, o iFood antecipa essa compensação.
Com essa iniciativa — que faz parte do iFood Regenera —, o objetivo é preservar até o final deste ano uma área de 1.250.000 metros quadrados na Floresta Amazônica, o equivalente a 125 campos de futebol.
“Estamos promovendo soluções transformadoras que revertam os impactos socioambientais típicos de uma operação de delivery. Queremos devolver para o meio ambiente mais do que consumimos dele. A partir de 1º de julho nossas entregas já estarão compensadas antes de chegarem na casa dos nossos clientes”, afirma Gustavo Vitti, vice-presidente de pessoas e soluções sustentáveis do iFood.
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Trata-se de um programa de metas ambientais da empresa, anunciado em março de 2021. O objetivo é encontrar soluções para zerar a poluição plástica e neutralizar as emissões de CO2 das operações de delivery até 2025. “Atuamos em diversas frentes, como o desenvolvimento de features no app, estímulo ao uso de embalagens sustentáveis e investimentos em sistemas de reciclagem e em economia circular”, diz em comunicado o iFood. […] “Vamos mensurar, reduzir e neutralizar todas as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) do nosso negócio.”
Algumas das iniciativas são o investimento em veículos elétricos (como motos e bicicletas elétricos – a meta é que 50% dos pedidos sejam entregues em modais não poluentes até 2025), pesquisa e desenvolvimento, embalagens sustentáveis e em cooperativas de reciclagem. “A pandemia nos apresentou novas responsabilidades. Precisávamos usar ainda mais nossas ferramentas, nosso potencial de inovação, e promover soluções transformadoras que revertam os impactos socioambientais típicos de uma operação de delivery”, afirma em nota Vitti.
Cuidar do meio ambiente se tornou responsabilidade de empresas em todo o mundo. E não é à toa. O assunto está atrelado ao Pacto Global das Nações Unidas (ONU) — iniciativa que une empresas e organizações para atuar em prol de boas práticas trabalhistas, combate à corrupção, direitos humanos e preservação do meio ambiente — e também a pauta ESG. Os consumidores e os investidores, por sua vez, estão, cada vez mais, cobrando das companhias posicionamento e iniciativas de impacto positivo. Isso significa que, se antes apenas a qualidade do serviço e o preço eram fatores competitivos, hoje, sai na frente as marcas — de startups a grandes companhias — que lançam iniciativas em prol do meio ambiente e dos outros pilares do ESG.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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