O iFood apoia a XPRIZE, organização que projeta e hospeda competições públicas, na realização de um prêmio para quem criar embalagens sustentáveis. Entenda!
Sede do iFood em SP (foto: divulgação/iFood)
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5 min
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19 mai 2022
•
Atualizado: 8 ago 2023
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Por Sabrina Bezerra
Todo mundo sabe que, com a importância da sustentabilidade ambiental, a economia circular se tornou imprescindível para as empresas e para os clientes. Pensando nisso, o iFood e a XPRIZE, líder em competições de prêmios para acelerar avanços que beneficiam a humanidade, formalizaram uma parceria para arrecadar US$ 20 milhões “e realizar uma competição que estimulará inovações para o desenvolvimento de uma embalagem circular de alimentos para reduzir o impacto ambiental”, diz a empresa em nota.
Trata-se de uma competição que deve durar três anos e será dividida em três fases: “inscrição, semifinais e finais”, diz a empresa em comunicado. “O prêmio em jogo é de US$ 10 milhões”, completa.
As diretrizes são:
E o prêmio?
Do total de US$ 10 milhões, US$ 6 milhões será para quem ficar em primeiro lugar da competição; US$ 2 milhões para o segundo lugar; e US$ 1 milhão para o terceiro. “Além disso, também será concedido US$ 1 milhão para os chamados Milestone Prizes, prêmios concedidos ao longo da competição para apoiar soluções de competidores que cumpram algumas metas”, diz o iFood.
Esta, no entanto, não é a primeira vez que o iFood fecha parcerias para criar iniciativas em prol do meio ambiente. Para você ter uma noção, em 2021, a empresa criou um programa que consolida esses tipos de projeto, o iFood Regenera.
Porquê? O motivo é ambicioso: encontrar soluções para zerar a poluição plástica e neutralizar as emissões de CO2 das operações de delivery até 2025.
Como parte desta iniciativa, além da competição de embalagem de economia circular, a foodtech comprou créditos de carbono para neutralizar as emissões de carbono de todas as entregas feitas no Brasil.
Se você acompanha os artigos da StartSe, com certeza, está pensando: as metas também devem estar ligadas ao ESG. E estão mesmo. Afinal, sustentabilidade ambiental é um dos pilares da agenda e, cada vez mais, se tornam critérios de investidores.
Fabrício Bloisi, CEO do iFood e membro do conselho de inovação da XPRIZE, disse em nota que o ESG tem sido e será cada vez mais abordado. “Por isso, precisamos estimular as empresas a investir no próximo desafio, além de incentivar universidades e startups brasileiras a se inscrever na competição, para o Brasil fazer parte da liderança no desenvolvimento de projetos de pesquisa que vão ajudar a reduzir o uso de plástico e a garantir um futuro mais promissor para o nosso meio ambiente”, diz.
Além disso, 35% dos consumidores estão dispostos a consumir e a pagar mais caro de empresas que investem mais em itens ecológicos e recicláveis, segundo outro levantamento sobre tendências globais de consumo feito pela IBM em parceria com a NRF (National Retail Federation).
Além de mostrar, mais uma vez, que o ESG é uma tendência que veio para ficar, prova que as marcas estão buscando se posicionar em prol do meio ambiente. É uma forma, por exemplo, além de cuidar do meio ambiente, de chamar a atenção de consumidores e de investidores. Não à toa produtos e serviços sustentáveis ambientalmente também têm ganhado força no Brasil.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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