A próxima Revolução Industrial já está em cima de nós. É uma revolução alimentada pela inteligência artificial, grandes dados, e a Internet das Coisas. Chama-se Indústria 4.0 - e vai mudar fundamentalmente a forma como fazemos as coisas.
Foto: Getty Images
, Produção de Conteúdo
7 min
•
29 set 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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O que aconteceria se nós pegássemos toda a tecnologia disponível no mundo e reiventássemos a manufatura e os ciclos de produção?
Este é um dos princípios básicos da Indústria 4.0. Os ganhos em tempo e eficiência são discutidos e aprofundados pela humanidade desde a primeira revolução industrial - o que acontece no cenário atual é uma transformação tecnológica muito mais veloz -, mas os anseios sempre estiveram presentes.
A Indústria 4.0 é composta por 9 pilares, sendo o primeiro deles os robôs. É natural que, em algum momento da evolução humana, os robôs passassem a nos acompanhar nos meios de produção. O medo gerado pela possibilidade de robôs substituírem a força humana só existe, pois mesmo sabendo que esse momento chegaria, nunca se refletiu muito sobre seus impactos no mercado de trabalho.
Fato é, a tecnologia existe para agregar. Dependendo de como é empregada, pode acabar complicando nossa vida, por isso deve-se tomar cuidado com a utilização e empregabilidade dos resultados práticos e tecnológicos.
É interessante pontuar como várias revoluções tecnológicas existem no nosso dia a dia e são aplicadas no âmbito da manufatura. Diferente de outras revoluções industriais, onde as transformações focavam majoritariamente nas linhas de produção, na Indústria 4.0 encontramos discussões acerca de temas como cibersegurança e uso de dados, por exemplo.
Tais temas nada mais são do que reflexos da utilização das tecnologias da Nova Economia. De alguma forma, questões que são levantadas em mais diversas áreas, como games, militarismo e educação, passam a ser incorporadas pela Indústria 4.0 como soluções para aumento de eficiência e produtividade.
Exemplo disso é que, quando falamos em segurança de dados de navegação, estamos indiretamente pensando em como utilizar os dados dos clientes de forma segura para oferecê-los uma experiência melhor.
Por sua vez, a simulação que veio para complementar as aulas de direção, ou maximizar a experiência do cliente com diversão e entretenimento, está cada vez mais sendo utilizada como técnica de venda, sobretudo nas áreas de engenharia, arquitetura e decoração e varejo, onde o cliente pode ter acesso ao resultado final do produto antes mesmo de adquiri-lo.
Tendo a servicilização como grande tendência das Organizações Infinitas, a Tesla é um grande modelo de empresa que se abastece dos serviços oferecidos, mais do que os produtos vendidos, gerando valor recorrente e fidelizando clientes.
Recentemente, a empresa de Elon Musk anunciou que fará um recall para consertar problemas como janelas de vidro que fecham muito rápido, podendo ocasionar acidentes; carros que não ligam no frio, portas que abrem sozinhas e computador de bordo que desconecta sozinho.
Musk anunciou que fará um recall de 1 milhão de carros, com quase todos os problemas corrigidos remotamente, através do serviço de conectividade embutido em seus paineis, bem como upgrades de novas ferramentas e funcionalidades.
Isso é apenas um pedacinho do que as transformações tecnológicas da Indústria 4.0 podem causar e impactar na vida das empresas e consumidores.
No novo episódio do Podcast Organizações Infinitas, nossos professores deram uma aula sobre Indústria 4.0 e explicaram seus impactos na atualidade. Assista:
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Produtora de conteúdo na StartSe, roteirista e organizadora do Podcast Organizações Infinitas.
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