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A indústria 4.0 e o futuro do emprego

Entenda como esta nova realidade impacta o mercado e as carreiras no Brasil e no mundo

A indústria 4.0 e o futuro do emprego

Homem olhando para tela de computador com código (foto: Peter Gombos/Unsplash)

, Palestrante e Mentor de Vendas B2B

6 min

22 nov 2021

Atualizado: 8 ago 2023

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Invariavelmente, sempre que surgem novas tecnologias industriais espalha-se o medo de que milhões de trabalhadores perderão seus empregos. Esse temor já aconteceu em outros momentos e tem ressurgido agora com o desenvolvimento da indústria 4.0 (ou quarta revolução industrial).

Com o atual avanço de tecnologias digitais, o receio é ainda maior, pois esta quarta revolução implica em máquinas que conversam entre si, que aprendem com a experiência e se tornam capazes de tomar decisões.

O medo é compreensível. Afinal, é fato que alguns empregos vão desaparecer. Segundo levantamento da Universidade de Brasília (UnB), até 2026, as funções hoje exercidas por 54% dos brasileiros com carteira assinada têm probabilidade alta ou muito alta de serem assumidas por robôs.

Mundialmente, de acordo com pesquisa do Fórum Econômico Mundial, 75 milhões de empregos vão desaparecer por conta de tecnologias como a automação até 2022. Se o período analisado for ampliado até 2030, um estudo da consultoria McKinsey mostra que entre 400 milhões e 800 milhões de trabalhadores poderão ser substituídos por máquinas.

Acontece que, ao contrário do que as pessoas imaginam, em outros momentos de virada tecnológica no passado o fenômeno do desemprego em massa não aconteceu. Da mesma forma, aparentemente não é agora que irá acontecer. Isso porque, junto com as ameaças sempre vem as oportunidades. 

Mulher em fábrica (foto: Getty)

O mesmo levantamento do Fórum Econômico Mundial mostra que, no período estimado, 133 milhões de novos empregos serão criados. Ou seja, no final das contas, o saldo positivo será de 58 milhões de postos de trabalho. Mais: as novas vagas serão melhores que as que serão fechadas e exigirão, do funcionário, habilidades como pensamento crítico, criatividade e inteligência emocional. O estudo da McKinsey reforça a tese: do total de pessoas que devem ser deslocadas de suas funções, até 375 milhões precisarão mudar de categoria ocupacional. Ou seja, terão de aprender e desenvolver habilidades completamente novas, mas seguirão livres do desemprego.

No Brasil, o Mapa do Trabalho Industrial 2019-2023, estudo realizado recentemente pelo SENAI para definir os cursos que oferece, apontou a necessidade de qualificar, nos próximos quatro anos, 10,5 milhões de trabalhadores em ocupações de base industrial. 

Já a CNI – Confederação Nacional da Indústria estima que 60% das crianças em idade escolar terão ofícios que sequer existem hoje em dia. Essas novas profissões estarão ligadas, principalmente, ao desenvolvimento de novas tecnologias, em especial nas áreas de física, digital e biológica.

Nesse sentido, entre as candidatas a “nova profissão do futuro” estão: 

  • Analistas de internet das coisas
  • Analista de dados
  • Especialistas em cibersegurança
  • Projetistas de 3-D
  • Mecânicos de veículos híbridos
  • Entre outras

Entre as profissões que devem crescer de forma mais acelerada está a de condutor de processos robotizados, o que demonstra que as máquinas ainda precisarão dos homens para programá-las e operá-las.

Sempre que há revoluções tecnológicas, novas profissões surgem e outras tantas tem de se adaptar. Agora, não será diferente.

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Executivo e autor de 2 e-books sobre indústria 4.0: "Como a indústria 4.0 tem revolucionado o século XXI" e "Como desmistificar a indústria 4.0 e aplicá-la ao seu negócio".

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