Olhar para o futuro traz caminhos que podem ser seguidos desde já. No fim, são essas saídas que trazem os diferenciais competitivos das empresas inovadoras
, Jornalista
7 min
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18 jul 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Inovação é um tema que não pode sair da pauta das empresas. Por mais que nem sempre seja fácil incluir mais um tema, com tantas questões em vista na empresa, inovação, como diz o nosso Cristiano Kruel, Chief Innovation Officer da StartSe, é fazer o que os outros ainda não fizeram. Inclusive tópico quente quando se olha para o quanto a vida mudou em um cenário pandêmico, não é?
E falando em quente, a Kodak anunciou que está apostando em vender acessórios para smartphones iPhone e Android -- ela segue tentando não sumir porque não inovou no tempo certo e agora está correndo atrás. Ou a empresa que está fazendo tijolo e concreto à base de algas e inovando em um dos mercados mais poluentes que é o da construção -- o produto inclusive se torna parte da solução por absorver o carbono.
84% dos CEOs acreditam que a inovação é fundamental para o crescimento, de acordo com um levantamento feito pela McKinsey.Entretanto, só 6% dos CEOs estão satisfeitos com seu desempenho em inovação.
Você faz parte desta porcentagem?
Esteja você satisfeito ou não, é sempre possível melhorar. Mas por onde começar? Pela gestão inovadora.
Uma estatística interessante sobre o assunto aparece em um infográfico da ClearCompany, que diz que apenas 14% das empresas têm trabalhadores que entendem a estratégia, as metas e a direção definidas pela própria companhia, indicador bem abaixo do ideal.
Consequentemente, isso pode indicar que a gestão organizacional não está sendo bem feita. De acordo com o relatório “State of the American Manager – Analytics and Advice for Leaders”, um a cada dois profissionais deixaram seu trabalho para se livrar dos gerentes em algum ponto de sua carreira.
A questão também pode estar relacionada a quem são esses gestores e como se comportam. O mesmo relatório mostra que apenas 35% dos gestores estão engajados com o trabalho e que os que não estão engajados (ou ativamente desengajados) custam de US$ 319 bilhões a US$ 398 bilhões anualmente!
Tais números servem para mostrar a importância que uma gestão participativa e engajada tem para qualquer negócio, seja qual for seu porte ou segmento, e quando isso é feito de uma maneira inovadora e alinhada com as demandas e desejos da sociedade atual, os resultados tendem a ser ainda melhores.
Mas você já deve ter ouvido falar no Waze, não? Ele foi fundado em Israel, por 3 pessoas, incluindo Uri Levine. E ele manja de inovação como ninguém, viu? Certa vez ele recebeu a equipe da StartSe e disse o seguinte:
“Waze começou em 2007. Mas, só lançou em 2009. Mas naquela época já sabia qual seria a minha próxima startup depois da Waze. Como? Porque eu mantenho uma lista de problemas que eu quero resolver. Não vou conseguir resolver todos. Mas vou criar startups para resolver alguns.”
Mas se hoje temos tantos exemplos de gestão de negócios inovadora, muito se deve à Microsoft, que popularizou os sistemas operacionais de computadores e permitiu que pudéssemos ter ótimas opções hoje, sem as quais é até difícil de imaginar o mundo contemporâneo.
A gestão integrada da Microsoft também buscou não ficar apenas em seu produto que trouxe resultados tão positivos e fez com que ela avançasse para outras áreas, ainda dentro da tecnologia computacional, mas em diferentes vertentes, do Xbox à Azure, plataforma para execução de aplicativos e serviços.
Em sua nota mais recente sobre a Microsoft, Keith Weiss, do Morgan Stanley, mostrou otimismo com a companhia, afirmando que a gigante do software era sua “escolha preferida no setor” e que a empresa “será mais resiliente do que seus pares durante períodos macro adversos”. O analista também reiterou sua classificação de overweight (acima da média), com preço-alvo de US$ 354 por ação.
O analista ressalta que a “Microsoft continua ocupando segmentos seculares atraentes do setor de software”. Porque soube seguir inovando.
Mas por que olhar para o futuro e inovar? Por que é sobre tomar as melhores decisões hoje.
Ana Webb diz que “você precisa usar as tendências para te ajudar a re-perceber o futuro. Para ajudar a influenciar o futuro.” Re-percepção, para ela, é a essência da criatividade, inovação e a qualidade essencial de bons líderes. Nesse contexto, unir tendências e re-percepção não é sobre prever o futuro e sim como lidar com as incertezas para tomarmos melhores decisões hoje.
Você pode se inspirar no mercado e acompanhar de perto o que está sendo feito. Inclusive fazer como o CEO da Ford, Jim Farley, que demonstrou publicamente o impacto da montadora Tesla e como as inovações feitas por ela impactam todo o setor. A empresa vem fazendo mudanças históricas, tanto na forma de vender como no modelo de negócios.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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