Confira 7 dicas acionáveis para que a inovação corporativa se torne uma realidade em seu negócio.
, Redator
0 min
•
3 jan 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Seu negócio pode estar a apenas sete passos da inovação.
A inovação corporativa é um conceito que várias empresas desejam assimilar. Afinal, quem interrompe completamente a aplicação de estratégias inovadoras vai contra o comportamento do mercado atual, o que pode significar grandes prejuízos financeiros e operacionais.
A demanda por inovar é algo que faz parte dos planos da maioria dos gestores e responsáveis pela tomada de decisões, como fica claro nesta pesquisa feita pela McKinsey & Company, que traz uma série de insights interessantes sobre o assunto.
De acordo com a pesquisa, 84% dos entrevistados acreditam que a inovação é importante para uma estratégia de crescimento. Além disso, 80% deles afirmaram que os modelos de negócios estão em risco.
Porém, há um contraponto importante na mesma pesquisa, pois apenas 6% afirmaram que estão satisfeitos com o desempenho da inovação. Isso mostra que são poucos os que sabem exatamente em que o problema consiste e como melhorar em inovação, pesquisa e desenvolvimento.
É fato que há companhias bastante inovadoras no Brasil, as quais se mostram como bons destaques perante as demais. É isso o que mostra o relatório “Inovação na América Latina: as fórmulas das empresas líderes na região”, encomendado pela Visa à Americas Market Intelligence.
Datado de maio de 2019, ele mostra que 8 das 20 empresas mais inovadoras da América Latina ficam no país, o que é um excelente indicativo e o coloca à frente de México (5), Colômbia (4), Argentina (2) e Chile (1).
Outros pontos interessantes do relatório são os seguintes:
É importante também destacar alguns dos indicadores utilizados no relatório para definir quais empresas apoiam a inovação. Confira:
Tudo isso significa que há empresas que estão no caminho certo no país em termos de inovação tecnológica, em seus procedimentos e atividades, mas o que fazer para que a sua empresa seja a próxima a seguir este rumo?
Para te ajudar, nós separamos algumas dicas para tornar a inovação da empresa em realidade. Confira e aplique-as para ocupar uma posição de destaque em relação à concorrência!
Pode ter certeza que quanto antes as dicas forem aplicadas, mais rapidamente os resultados serão atingidos, inclusive em termos financeiros, como vimos nos cases de sucesso deste artigo!
A inovação corporativa é uma medida que deve vir de cima, ou seja, ser defendida por todos os executivos C-Level.
Grandes companhias tendem a ser bem-sucedidas porque implementam procedimentos e hábitos que maximizam lucros e minimizam riscos. Porém, essa é uma receita que vai contra o que as iniciativas de inovação pregam, ou seja, mudanças se tornam necessárias.
Nós já comentamos por aqui sobre como os novos modelos de gestão empresarial podem impactar negócios do futuro, o que é totalmente verdadeiro. Para que o programa de inovação corporativa dê certo, pode ser necessário ajustar processos, hábitos e até mesmo a cultura da empresa.
De acordo com o estudo “Benchmarking Innovation Impact 2018”, feito pela Innovation Leader, a maior barreira para a inovação, escolhida por 55,1% dos participantes (que podiam escolher mais de uma opção) é um conjunto de políticas, guerras territoriais e falta de alinhamento.
Quando os CEOs compram a ideia da inovação, as políticas da empresa serão moldadas a esta nova realidade, o que tende a evitar guerras no mesmo território e, consequentemente, quaisquer problemas de alinhamento, ou seja, o processo tem tudo para dar certo.
Portanto, ainda que as ideias de inovação tecnológica venham de qualquer membro da equipe, elas devem ser integralmente assimiladas pelos líderes para que corram da melhor maneira possível.
Nós comentamos anteriormente sobre os executivos C-Level da empresa, responsáveis pelas áreas mais importantes de um negócio. Como a inovação corporativa merece ocupar tal posição, então também é importante, se possível, que se tenha um executivo responsável por ela.
Tal pessoa será a responsável pelas iniciativas, projetos, planejamentos e tudo o que está relacionado ao programa de inovação corporativa, e embora não atue sozinha, supervisionará o que acontece na área e atuará na tomada de decisões importantes.
A tal profissional dá-se o nome de CINO, que significa Chief INnovation Officer (a sigla não é apenas CIO porque esta se refere ao Chief Information Officer, responsável pelo setor de tecnologia da informação). A melhor das situações seria ter este profissional na equipe.
Se esta não for uma medida possível de se aplicar por motivos financeiros, organizacionais ou outros, então busque criar um comitê de inovação, o qual pode ser composto por profissionais que já atuam na empresa e possuem uma mentalidade voltada à inovação.
A inovação corporativa é um grande desejo por parte das empresas, mas é um tanto quanto difícil ter uma única definição para o que é inovar, bem como prever seus resultados.
Para que isso seja possível, é fundamental que haja objetivos bem claros do que a empresa deseja. Será que ela quer desenvolver produtos disruptivos? Criar tecnologias que ainda não existem? Potencializar as que já estão disponíveis? Mudar sua área de atuação para algo que o mercado demanda?
Quando se tem um norte, as empresas conseguem enxergar melhor um caminho a se percorrer. Além disso, todos os colaboradores poderão entender porque devem inovar, o que atua como uma motivação importante.
Além do objetivo, porém, é necessário definir as métricas que se deseja obter, as quais nem sempre são conhecidas (ou escolhidas adequadamente) nas empresas. Quem não sabe o que deseja melhorar dificilmente obterá bons resultados, não é?
De acordo com uma pesquisa feita pela Innovation Leader em parceria com a Innosight, as cinco métricas mais comumente usadas eram:
Será que a receita de um produto deve ser a principal métrica para inovação, tendo em vista que ela pode começar inferior à dos demais, justamente por ser uma novidade? Em relação ao número de projetos, será que vale mais a pena ter um número maior de ideias ou se concentrar na execução de apenas algumas?
É essencial que a inovação corporativa seja analisada como algo mais amplo e que as métricas escolhidas sejam realmente importantes. Caso contrário, corre-se o risco de perder iniciativas bem interessantes graças ao acompanhamento de KPIs não tão relevantes assim.
Basicamente, as startups são empresas emergentes que desejam desenvolver ou melhorar um modelo de negócios, de preferência que seja escalável e repetível. Só a explicação do termo já mostra como elas estão totalmente relacionadas com a inovação.
Antigamente, as startups competiam pelo direito de trabalhar com outras empresas, mas a realidade hoje é completamente diferente: são as companhias que desejam ter as melhores startups como parceiras de seus negócios.
O startup style, ou seja, a forma com a qual tais negócios se comportam, passa pela aplicação de padrões de alto crescimento para ter mais eficiência em todos os setores, da contratação de novos colaboradores à expertise para colocar os planos de inovação corporativa em prática.
Na pesquisa que vimos no início deste artigo, sobre as empresas mais inovadoras da América Latina, a média de parcerias com startups era de 15, o que diz muita coisa.
Inovar custa dinheiro. Isso não significa que sua empresa terá que gastar milhões para colocar um programa de inovação corporativa em ação se não tiver tal quantia à disposição, mas é importante reservar uma parte do orçamento.
Dados de origem do Compustat mostram que por volta de 1975, o investimento das empresas em anúncios e em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) era quase igual, com uma pequena vantagem para os anúncios. Hoje, o investimento em P&D é de aproximadamente 7%, enquanto os anúncios estão com algo em torno de 0,8%.
Isso não quer dizer que obrigatoriamente 7% do faturamento da sua empresa deve ser destinado à inovação corporativa, mas mostra que é importante, sim, delegar uma parte do valor para este setor tão importante.
Pode parecer uma dica óbvia, mas quem deseja tornar um programa de inovação corporativa em realidade deve pensar fora da caixa e agir de uma forma diferente da que se está acostumado.
Este é um ponto muito importante, pois é evidente que a inovação trará ideias, planos e procedimentos bem diferentes dos tradicionais naquela empresa, e é importante ter a mente aberta para lidar com o tema de uma maneira natural e positiva.
Ideias que antes poderiam ser descartadas por serem “inovadoras demais” podem ser as melhores que sua empresa terá à disposição. Analise o que a equipe de inovação propõe com carinho e tente enxergar além, olhando para os potenciais resultados que aquela iniciativa pode trazer.
Não se esqueça que a disrupção está intrinsecamente relacionada à inovação corporativa!
O programa de inovação corporativa adotado pela empresa provavelmente levará um certo tempo até que comece a trazer resultados. Por isso, é essencial que haja um bom nível de comprometimento e paciência até que este momento chegue.
Este é mais um ponto que reforça a necessidade de ter um CINO ou de, pelo menos, fazer com que os CEOs realmente assimilem o quão necessário é investir em inovação, já que o processo nem sempre trará frutos do dia para a noite.
Caso ainda haja algumas pessoas que não acreditem no poder que a inovação tem, vale citar alguns casos de insucesso de empresas que também não deram a devida importância ao assunto, como Blockbuster, Kodak e Nokia, cujos resultados atuais estão longe de serem os melhores.
Inclusive, isso ajuda a mostrar que não importa qual seja o tamanho da empresa ou sua posição no mercado, se ela não inovar, o preço a ser pago provavelmente será bem alto.
Quando se trata do meio corporativo, inovar é viver. Deixar de andar em direção ao futuro pode ter um preço muito alto, que com certeza sua empresa não está disposta a pagar, podendo levá-la até mesmo a fechar as portas.
O discurso pode parecer pesado, mas é verdadeiro. Afinal de contas, vivemos em uma sociedade que respira inovação e busca ansiosamente por novidades, o que significa que as empresas devem se comportar da mesma forma.
Dos sistemas de gestão, como Sociedade e Cultura for Business, a novos produtos, serviços e soluções, a inovação corporativa precisa estar na essência da sua empresa. Este é um processo trabalhoso, é verdade, mas que com certeza vale a pena para se manter relevante em um mercado cada vez mais competitivo.
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