Inteligência Artificial: entenda como chegamos ao ChatGPT

A inteligência artificial está marcando uma nova era. Se você ainda não se relacionou com nenhuma ferramenta que utiliza IA, provavelmente viu o termo se destacar. Seja pelo ChatGPT ou pelo Lensa, a questão é que ela está transformando a interação, facilitando alguns processos -- já dá para perguntar por WhatsApp e receber uma pesquisa pronta no app mesmo. 

Ela conquistou o coração dos empresários também. De acordo com uma pesquisa da New Vantage Partners , 92% das empresas aprovam a IA, porque ela melhora as operações e provou ser um bom retorno sobre o investimento (ROI). Mas essa revolução não é tão nova. 

Evolução da Inteligência Artificial

• 1950: Início da pesquisa em inteligência artificial, com a publicação do artigo "Computing Machinery and Intelligence" por Alan Turing.
• 1956: Realização do primeiro workshop de inteligência artificial em Dartmouth, EUA. John McCarthy era um cientista da computação americano que cunhou o termo Inteligência Artificial em sua proposta para a Conferência.
• 1961: O Unimate se tornou o primeiro robô industrial criado por George Devol. Ela foi usada em uma linha de montagem da General Motors para transportar peças fundidas e soldar essas peças em carrocerias.
• 1964: Eliza – o primeiro chatbot foi inventado na década de 1960 por Joseph Wiezenbaum no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT.
• 1970: Aprendizado de máquina e desenvolvimento de algoritmos de classificação, como o Perceptron.
• 1980: Início da utilização de inteligência artificial em aplicações comerciais, como o uso de sistemas inteligentes em indústrias químicas e farmacêuticas.
• 1995: Alice, robô que inspirou o filme Her, e que foi isnpirado em Eliza, foi fortalecido pelo NLP (Natural Language Processing), um importante programa que conversa com humanos aplicando regras algorítmicas de correspondência de padrões que permitem que a conversa flua de forma mais natural. 
• 1997: Vitória da inteligência artificial Deep Blue da IBM sobre o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov.
• 2010: Popularização de deep learning e avanços significativos em visão computacional, processamento de linguagem natural e reconhecimento de voz.
• 2020: O GPT-3 foi apresentado ao mundo no início de maio de 2020 e está realmente transformando a automação.
• 2020: Aplicações cada vez mais amplas de inteligência artificial em setores como saúde, finanças e transporte, além de pesquisas em áreas como IA ética e responsabilidade social.

Por que importa?

Quando o ChatGPT surgiu, foi surpreende ver a coesão e potencial dos textos gerados por ele. Com ele, veio a mostra de que a IA está cada vez mais presente no cotidiano. Isso porque, de 2020 a 2023, a tecnologia deu um salto em funcionalidade, alcançando novos campos de estudo e se mostrando mais relevante nos negócios.

O autor de Rebooting AI, Gary Marcus, avalia que já é possível automatizar a geração de textos e imagens por menos de US$ 500 mil. E a projeção? Que vai ficar mais barato.  

E, conforme aposta o relatório da New Vantage, tornar-se uma organização orientada a dados não acontece, simplesmente. É preciso liderança. “À medida que os recursos de IA e aprendizado de máquina amadurecem e as questões de ética e privacidade de dados se tornam primordiais, as principais organizações serão desafiadas a transformar seus processos de negócios e tecnologia para agregar valor aos negócios.” Você já está se preparando?