Mesmo com correção no mercado, fundos de Venture Capital devem ultrapassar o recorde de 2021. Pelo menos em captação, entenda.
inverno-acabou-volume-do-venture-capital-vai-ultrapassar-2021. (Foto: GettyImages).
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8 min
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3 ago 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Victor Marques, da Captable Brasil.
Ainda que o inverno tenha chegado para as startups em estágio avançado, o dinheiro para os seus futuros continua acumulando nas mãos dos fundos de Venture Capital. 2021 foi um ano recorde para o ecossistema de startups – em todos os sentidos.
Agora, 2022, está mostrando que, pelo menos em captação de Venture Capital, o apetite continua. Enquanto em 2021 os fundos levantaram US$ 142,1 bilhões no ano todo, no último terço de 2022, o volume já alcançou US$ 137,5 bilhões.
O número é apenas do mercado americano, mas indica uma onda de reanimação para quem pensava que os investimentos também secariam na outra ponta: na captação.
Com mais de US$ 137 bilhões captados, fica claro que o interesse em investir em startups continua e que, muito provavelmente, o volume captado no ano superará o recorde de 2021.
Nesse mês, a Lightspeed levantou US$ 7,1 bilhões em quatro fundos, a Battery Ventures anunciou a arrecadação de US$ 3,8 bilhões e a Oak HC/FT fechou a captação de um fundo de US$ 2 bilhões. Fora os gigantes, 47 outras gestoras levantaram novos e, na maioria dos casos, maiores fundos em julho.
Na cadeia que nutre a inovação das startups em estágios avançados, o primeiro passo é levantar o capital para compor os fundos de investimento. Nesse estágio é onde o volume recorde provavelmente ocorrerá. Depois, os fundos começam a buscar oportunidades para alocar o capital, um processo que pode levar meses – ou anos.
Ou seja, os fundos estão capitalizados, o que significa que a fonte de investimento não secou. Mas quando abrirão as torneiras e investirão boa parte desse capital acumulado, não se sabe.
Fato é que as boas oportunidades estão em todo lado, muitas startups em estágio avançado estão precisando de capital e uma boa parte está aceitando ceder mais participação por menores aportes (com valuations menores).
Outra possibilidade que caiu no gosto de muitos fundos – que antes nunca haviam olhado para o estágio – é investir no early-stage. O momento parece ser de colocar o dinheiro na nova safra de startups, ainda distante dos valuations astronômicos e rodadas gigantescas.
E, com isso, aproveitar um maior horizonte de valorização do investimento – afinal: ao participar antes, é possível adquirir mais participação ainda, com valor ainda menor. O estágio, inclusive, tem maior acesso para diversos tipos de investidor. Na Captable, por exemplo, é possível começar a investir nesse estágio com R$ 1000.
E, ainda, é possível negociar a participação no Captable Marketplace, o que torna a decisão de sair de um investimento do próprio investidor – antes, era preciso aguardar que a startup/empreendedor conquistasse uma aquisição ou IPO (ocasionando um exit). Ou seja, agora é possível ganhar antes.
O movimento nos EUA não é isolado. O mercado americano de investimento em startups costuma ditar o ritmo dos negócios no resto do mundo. No Brasil, já vemos os casos de megarrodadas voltando a acontecer e, também, anúncios de fundos que passarão a investir em early-stage.
Para ter a chance de ser sócio desses negócios com crescimento acelerado, conheça a Captable, plataforma de investimento em startups da StartSe e confira as startups disponíveis para investimento. Para ficar sabendo em primeira mão de novas oportunidades, participe do grupo exclusivo do Telegram! Se você quer captar conosco, saiba mais e se inscreva no nosso processo de seleção.
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Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
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