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Layoffs à brasileira: quais empresas mais demitiram em 2022?

De QuintoAndar à Alice, startups brasileiras que tiveram rápido crescimento na pandemia, acabaram demitindo em 2022

Layoffs à brasileira: quais empresas mais demitiram em 2022?

Loft (Fonte: Divulgação)

, Jornalista

5 min

26 dez 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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2022 foi um ano difícil para as startups brasileiras. Vimos notícias frequentes sobre demissões em massa, inclusive de unicórnios e startups que surpreenderam ao crescer muito durante a pandemia. 

Mas por que as startups estão demitindo tanto?

Os sustos começaram logo no início do ano, depois que empresas como QuintoAndar e Loft, que tinham anunciado a abertura de muitas vagas em 2020, começaram a fazer layoffs

Bruno Peroni, sócio e head de relacionamento na Warren Brasil e um dos fundadores da WOW Aceleradora, explicou que alguns excessos criaram ritmos de crescimento acelerados que não se sustentaram nas startups. 

“E aí os incentivos acabam sendo: como eu monto meu negócio para crescer o mais rápido possível para chegar na próxima rodada o mais rápido possível, não numa lógica de como eu monto um negócio sustentável.”

Para ele, a partir de agora o foco tem que ser disciplina e não crescimento a qualquer custo.

Quais startups demitiram em 2022?

Olhando para os levantamentos feitos pelas plataformas Layoffs e Layoffs Brasil, a gente trouxe aqui a lista com algumas das empresas que demitiram em 2022. A lista mostra que as demissões passaram por empresas de diferentes portes e localizações e aconteceram ao longo de todo o ano:


Alice - 09/12/2022

113 pessoas, 16% do quadro

Buser - 08/12/2022

160 pessoas, 30% do quadro

Loft - 07/12/2022

312 pessoas, 12% do quadro

Wildlife studios - 28/11/2022

300 pessoas, 20% do quadro

Hotmart - 17/11/2022

50 pessoas, 12%

Zenvia/Movidesk - 10/11/2022

118 pessoas

Dock - 07/11/2022

190 pessoas, 12% do quadro

99 - 20/09/2022

75 pessoas, 2% do quadro

2TM - 01/09/2022

100 pessoas, 15%

Loja Integrada -25/08/2022

25 pessoas, 10% do quadro

Fluke - 17/08/2022

83 pessoas, 82% do quadro

Warren - 17/08/2022

50 pessoas

Trybe - 10/08/2022

47 pessoas, 10% do quadro

MadeiraMadeira - 09/08/2022

60 pessoas, 3% do quadro

Loggi - 08/08/2022

500 pessoas, 15% do quadro

Nomad - 04/08/2022

50 pessoas, 20%

Hash - 01/08/2022

58 pessoas, 50% do quadro

Ademar Proença, diretor de operações da Hash (foto: divulgação)

Quanto - 22/07/2022

28 pessoas, 22% do quadro

Involves - 13/07/2022

70 pessoas, 18% do quadro

Alice - 11/07/2022

63 pessoas

Loft - 05/07/2022

384 pessoas, 12% do quadro

Ebanx - 21/06/2022

340 pessoas, 20% do quadro

Sami - 14/06/2022

75 pessoas, 15% do quadro

Sanar - 10/06/2022

60 pessoas, 20% do quadro

2TM - 01/06/2022

90 pessoas, 12% do quadro

SumUp - 30/05/2022

100 pessoas, 3% do quadro

VTEX - 26/05/2022

200 pessoas, 13% do quadro

Olist - 23/05/2022

150 pessoas

Zak - 16/05/2022

100 pessoas, 40% do quadro

Facily - 20/04/2022

260 pessoas, 30% do quadro

QuintoAndar - 19/04/2022

160 pessoas, 4% do quadro

Loft - 19/04/2022

159 pessoas

Liv Up - 16/02/2022

100 pessoas, 15% do quadro

Escritório com cadeiras vazias e pessoa andando (foto: Unsplash(

Por que importa?

Mais de 150 mil trabalhadores de tecnologia foram demitidos globalmente em 2022, de acordo com o rastreador de demissões layoffs.fyi. 

Um marco e sinal de que os tempos estão mudando, exigindo rumos novos na gestão de startups. Mas algumas lições foram aprendidas neste período, como o valor de crescer de forma sustentável e responsável. E quando as demissões em massa forem a única saída, que sejam feitas de forma humana e justa. 

Será que o cenário para 2023 vai ser diferente?

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Imagem de perfil do redator

Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.

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