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LGBTQIA+: Conheça 15 fundadoras que estão transformando o ecossistema de startups

Selecionamos 15 fundadoras LGBTQIA+ que estão mudando a cara do ecossistema no Brasil. Confira!

LGBTQIA+: Conheça 15 fundadoras que estão transformando o ecossistema de startups

LGBTQIA+ (Foto: divulgação)

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No último mês, o Startups trouxe discussões sobre equidade de gênero e liderança feminina, especialmente no ambiente corporativo. Passamos por temas como o que homens estão fazendo para apoiar mulheres à frente de seus negócios, empreendedorismo negro e o que falta para surgirem mais unicórnios fundados por mulheres.

A conclusão é unânime: de forma geral, o país evoluiu em diversidade e representatividade feminina, mas os avanços em empresas de base tecnológica ainda são tímidos. Em 10 anos, o número de startups brasileiras fundadas exclusivamente por mulheres cresceu apenas 0,3%, passando de 4,4% para 4,7% em 2020, segundo o Female Founders Report 2021, estudo elaborado pelo Distrito em parceria com a Endeavor e a B2Mamy.

Os dados são ainda menores quando olhamos para marcadores específicos de diferença, como mulheres negras, indígenas, com deficiência e LGBTQIA+. Neste último grupo, apesar de uma luta por direitos cada vez mais evidente, os desafios para trabalhar e empreender, como o baixo acesso às vagas e falta de acolhimento nas organizações, permanece – e precisam ser debatidos para se chegar a uma sociedade cada vez mais igualitária.

Não há um censo demográfico que defina o tamanho exato da comunidade no país. A estimativa é que ela represente 10% da população brasileira (cerca de 20 milhões de pessoas), conforme apontado na Cartilha contra LGBTIfobia, publicada pela ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

No entanto, poucas estão à frente das startups do país: 92,1% dos fundadores são heterossexuais, enquanto apenas 2,9% são homossexuais, 1,8% bissexuais e 3,2% na categoria “outros”. Os dados são do Mapeamento do ecossistema brasileiro de Startups 2021, publicado pela Abstartups (Associação Brasileira de Startups) em parceria com a consultoria Deloitte. O estudo revela que a porcentagem de fundadores não binários ou de gênero fluído é de 0,2% e de mulheres transgênero, 0,1%.

OS PRINCIPAIS DESAFIOS

“A maior dificuldade é fazer com que o mercado perceba que a diversidade é uma ferramenta de tecnologia, que uma política cultural interna e externa inclusiva oxigena seu negócio e permite alcançar novos públicos, tornando a empresa além de mais rentável, mais pertencente com as atuais demandas do mercado”, afirma Raquel Virgínia, fundadora e diretora-executiva da startup Nhaí!.

O grande desafio para tocar o negócio é o acesso aos investidores, diz Karine Oliveira, cofundadora da edtech Wakanda Educação Empreendedora. “Ainda é um grupo muito seleto e fechado para que nós, mulheres negras, consigamos acessar”, afirma. No ano passado, a companhia conseguiu levantar R$ 200 mil da investidora Camila Farani, por meio do programa Shark Tank Brasil.

Heloisa Etelvina, cofundadora da sextech pantynova, reconhece que o início é sempre desafiador para qualquer empresa, mas que quando se é mulher as portas demoram ainda mais para se abrir. “Seja em reuniões com fornecedores ou parceiros comerciais, a seriedade do que estamos desenvolvendo é mais questionada”, afirma.

Segundo a empreendedora, isso fica ainda mais evidente quando o assunto é produtos para bem-estar sexual. “Reuniões que mal começam e já terminam e vários telefonemas em horários inapropriados. Tudo isso ocorre com mais frequência do que sabemos que acontece com colegas empreendedores”, relata.

A executiva destaca a importância de redes de empreendedoras e programas de aceleração. Heloisa e a sócia Izabela Starling participaram do Scale-Up Consumer Goods da Endeavor no ano passado. “Foi [um processo] muito importante, porque nos conectamos com outras empreendedoras. Essa rede de mulheres no ecossistema, com a qual é possível trocar e aprender, fortalece iniciativas inovadoras e precisa crescer ainda mais para servir de inspiração”, pontua Heloisa.

Mariana Dias, cofundadora e presidente da hrtech Gupy, destaca outros desafios, como encontrar os sócios certos, ter uma visão clara de como construir algo grande, fazer tracionar uma máquina forte de vendas e de desenvolvimento de produtos de qualidade e cumprir o que se promete, seja com a cultura organizacional ou a missão como empresa.

FUNDADORAS LGBTQIA+ QUE VOCÊ PRECISA 

Neste mês da Mulher, selecionamos 15 fundadoras LGBTQIA+ que estão mudando a cara do ecossistema no Brasil. Veja, a seguir:
 

Bruna Andrade e Flávia Maria, Bicha da Justiça
Casadas desde 2015, a advogada Bruna Andrade e a administradora Flávia Maria cofundaram a Bicha da Justiça, startup que presta assessoria jurídica para a comunidade LGBTQIA+ de forma acessível e descomplicada. A empresa, cujo nome faz alusão aos super-heróis das histórias em quadrinhos, foi lançada em 2018 como um escritório virtual de advocacia, oferecendo informações sobre os direitos das pessoas LGBTQIA+ e conectando os clientes a advogados especializados. No ano de sua fundação, a empresa foi eleita a melhor startup do Brasil pelo Startup Show e, em 2019, a Startup do Ano na premiação Poc Awards. Antes da Bicha da Justiça, as empreendedoras tiveram um outro negócio, o Meu Advogado Online, de proposta semelhante, mas com público mais abrangente. A empresa não deu certo, e o empreendimento só deslanchou quando Bruna e Flávia nicharam as atuações no público LGBTQIA+, por identificação com a causa e oportunidade de mercado.

Bruna Andrade e Flávia Maria, Bicha da Justiça (Crédito da foto: Divulgação)

Camila Florentino, Celebrar
Camila trilhou sua carreira profissional no mundo do turismo e dos eventos, com passagens pelo Ministério do Turismo e pela Time For Fun, empresa brasileira produtora de entretenimento ao vivo. Começou a estudar sobre o uso da tecnologia para melhorar o setor de eventos na época da faculdade, quando cursava Lazer e Turismo na USP (Universidade de São Paulo) e, em 2015, como resultado do seu Trabalho de Conclusão de Curso, cofundou a Celebrar, ao lado de Patricia Cella e Monna Santos. Sediada na capital paulista, a empresa desenvolve um marketplace que conecta fornecedores finais de serviços para eventos diretamente aos organizadores. O objetivo é usar a tecnologia para levar eficiência ao mercado e ajudar grandes empresas a contratar micro fornecedores de experiências corporativas. Desde a fundação, a startup apoiou mais de 900 eventos e quase 3 mil fornecedores, com cerca de 15.600 serviços vendidos. Entre seus clientes, estão Google, Nubank, Unilever e wework.

 

Camila Florentino, Celebrar Foto: divulgação

Isaiane Mendonça, AutoForce

Formada em Ciência da Computação pela Uern (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte), Isaiane é cofundadora e diretora da AutoForce, uma martech que oferece tecnologias e soluções de marketing digital para o segmento automotivo, com foco em concessionárias, revendas e montadoras. A paixão por carros e motos foi herdada do pai, e Isaiane encontrou na startup uma forma de unir o setor com a tecnologia. Além de trabalhar como diretora de produtos, a empreendedora está dedicada a cada vez mais diversificar o setor automotivo e de tecnologia, de olho em contratações de mais mulheres e pessoas LGBTQIA+ na empresa. A startup foi fundada em 2015 em Natal (RN), faturou cerca de R$ 3 milhões no último ano e levantou R$ 2,3 milhões dos grupos BR Angels e GV Angels. A lista de parceiros inclui Suzuki, Toyota, Mitsubishi e Stellantis, joint venture com 14 marcas, incluindo Fiat, Jeep, Citroen, Chrysler e Peugeot.

Isaiane Mendonça, AutoForce (Foto: divulgação)

Izabela Starling e Heloisa Etelvina, pantynova

Quando a pantynova foi criada, em 2018, a designer de moda Izabela e a artista plástica Heloisa eram um casal em busca de produtos de intimidade e prazer específicos para mulheres lésbicas. “Os produtos sempre traziam embalagens com corpos de mulheres hipersexualizadas, não eram desenvolvidos para satisfazerem o corpo feminino e, de modo geral, eram de baixa qualidade e durabilidade”, conta Izabela. Descontentes com as opções disponíveis no mercado, elas decidiram criar a própria marca de sexual wellness. Com sede em São Paulo, a startup oferece uma coleção de vibradores, dildos, calcinhas strapon e lubrificantes para incrementar a experiência sexual, além de contos eróticos gratuitos e conteúdos informativos para todos os públicos. Hoje, as fundadoras são sócias e amigas, e juntas comandam um negócio com mais de 60 mil pantynovers, apelido carinhoso atribuído a seus clientes, em todo o Brasil.

Izabela Starling e Heloisa Etelvina, pantynova (Crédito da foto: Kamilla Nunes)

Karine Oliveira, Wakanda

Criada no Engelho Velho da Federação, em Salvador, Karine Oliveira criou, em 2018, a Wakanda Educação Empreendedora, startup de impacto social que traduz conteúdos téncicos do mundo dos negócios para uma linguagem informal, regional e acessível, a fim de incluir a população periférica e empreendedores por necessidade no ecossistema. “O empreendedorismo, a tecnologia e a inovação [ainda são setores] muito brancos e héteros. Decidi olhar para a minha trajetória de vida, próxima das comunidades tradicionais, e criar um ambiente em que pudesse lecionar para qualquer pessoa”, conta. O nome da empresa foi inspirado no filme “Pantera Negra”, produzido pela Marvel Studios, que retrata um país africado fictício liderado por negros repleto de inovação e avanço tecnológico. Com foco nas competências de gestão financeira, vendas e planejamento, a companhia já impactou cerca de mil microempreendedores desde a sua fundação.

Maria Fuentes, Pride Bank

O 1º banco digital do mundo voltado para a comunidade LGBTQIA+ é brasileiro. Batizada de Pride Bank, a fintech nasceu em 2019 e oferece os principais serviços financeiros para pessoas físicas e jurídicas, como conta digital, máquinas POS e cartão de crédito internacional pré-pago. A startup foi cofundada por Maria Fuentes, contatora, militande LGBTQIA+ e fundadora da Editora Neon e da Revista Arco Íris. “O objetivo é oferecer um serviço que não discrimine nem diferencie pessoas por sua orientação sexual, identidade de gênero ou quaisquer características”, diz a empreendedora. A startup aloca parte da receita no Instituto Pride, que distribui recursos a ONGs, coletivos e iniciativas LGBTQI+, além de investir em cultura, entretenimento e esportes para a comunidade. “Lutar pelos direitos igualitários e ajudar a fortalecer diálogos é um dos nossos principais pilares”, afirma Maria.

Maria Fuentes, Pride Bank (Crédito da foto Arquivo pessoal)

Mariana Dias, Gupy

Formada em Administração pela USP (Universidade de São Paulo), com especialização em empreendedorismo e inovação pela Universidade de Stanford, na Califórnia, Mariana é cofundadora e diretora-executiva da Gupy, hrtech de softwares para recrutamento, seleção e admissão de talentos. “O mercado precisava muito de uma solução como a Gupy para ser mais justo, assertiva e ágil nos processos de RH”, diz. Criada em 2015, a startup adquiriu a Kenoby, sua principal concorrente, no início do ano, e lenvatou R$ 500 milhões do SoftBank e Riverwood – a maior rodada para uma startup fundada por mulheres na América Latina. Apoiar o empreendedorismo feminino no Brasil é um dos pilares do trabalho de Mariana, que investe como anjo em startups fundadas por mulheres. Finalista do prêmio Mulheres que Transformam, da XP.inc, a executiva tem mais de 10 anos de experiência no setor e passou por empresas como Unilever e Ambev, onde atuou como business partner Latam.

Mariana Dias, Gupy (Crédito da foto: Divulgação)

Olímpia Gomes, Fluency in English

Natural de Salto da Divisa (MG), Olímpia Gomes é professora de inglês há 7 anos. “Apenas 5% da população brasileira se diz fluente em inglês, e nessa porcentagem mulheres e pessoas LGBTQIA+ são a minoria”, conta. Ao deparar-se com esse cenário, decidiu empreender para democratizar o acesso ao idioma entre as comunidades sub-representadas. “Senti muitas vezes o machismo, sexismo e a homofobia na pele. Então, senti a necessidade de criar um ambiente lúdico, dinâmico, eficaz e que respeita a diversidade, principalmente para as comunidades sub-representadas”, afirma a empreendedora. Assim nasceu a Fluency in English, em setembro de 2019. A edtech oferece aulas online particulares com foco em compreensão auditiva e fala, produções textuais e escrita, e atende estudantes no Brasil, Estados Unidos e Inglaterra. Além de diretora-executiva da startup, Olímpia é produtora e tradutora de conteúdo para o inglês na Afro Esporte.

Olímpia Gomes, Fluency in English (Foto: divulgação)

Onilia Araújo, MIMA Exchange e Lanceiros Tech

Empresária contábil, empreendedora social, ativista em diversidade sobre raça, gênero e LGBTQ+ e mãe do Pietro. É assim que a gaúcha Onilia Araújo, cofundadora das startups MIMA Echange e Lanceiros Tech se apresenta. “Sou uma mulher preta, lésbica e periférica. O que me leva a empreender é a necessidade, sempre foi assim – para comer e sobreviver”, explica. Criou as startups no ano passado. A Laceiros, como uma empresa de prototipação de negócios digitais e desenvolvimento de software. O sonho – e objetivo – é que o negócio seja a 1ª startup tech com um time de pessoas 100% pretas a virar unicórnio. “Dá orgulho ver o nosso time. Pessoas de várias regiões que têm grandes dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, seja pela cor da pele ou por serem de nível muito júnior”, pontua. Já a MIMA opera como um laboratório de soluções e experiências em criptoeconomia feito por, para e com mulheres. “O foco é auxiliá-las a fazer a travessia da economia tradicional para a criptoeconomia, muito mais democrática e inclusiva”, finaliza.

Onilia Araújo, MIMA Exchange e Lanceiros Tech (Crédito da foto: Divulgação)

Raquel Virgínia, Nhaí

A paulistana Raquel Virginia, cantora indicada 2 vezes ao Grammy Latino e ex-integrante do grupo As Baias, entrou no mundo do empreendedorismo em 2021, quando fundou a Nhaí!, uma startup que cria projetos de consultoria e comunicação com foco em diversidade para empresas de diversos setores. O insight para o negócio surgiu quando a artista virou empresária da banda, em 2019. “Trabalhando diretamente com marketing e publicidade, percebi que os espaços de decisão, direção, produção e construção de narrativas eram ocupados majoritariamente por pessoas brancas e cis-normativas”, diz Raquel, mulher trans e negra, diretora-executiva da agência. “A subalternidade de pessoas pretas, trans, indígenas, gordas e outras populações minorizadas me motivou a criar a Nhaí! e propor ao mercado uma nova leitura de narrativas para estes corpos”, completa. A startup já trabalhou com grandes marcas como Pepsico, Doritos, Grupo Heineken, Ambev, Avon e Amazon Prime Video.

Raquel Virgínia, Nhaí (Crédito da foto: Renan Ramos)

Simone Cyrineu, thanks for sharing

Simone começou sua trajetória profisisonal na época da faculdade, quando cursava Relações Públicas na Universidade Metodista de São Paulo e, ao mesmo tempo, trabalhava em uma pequena produtora de audiovisual. Mergulhou no empreendedorismo em 2017, quando decidiu criar o próprio negócio – uma empresa de tecnologia especializada em storytelling e conteúdos em vídeo para empresas como Electrolux, Porto Seguro e Syngenta. Batizada de thanks for sharing, a startup tem a diversidade no seu DNA, formado por uma equipe 57% feminina, 43% de pessoas LGBTQIA+ e 14% de negros. Além de diretora executiva da empresa, Simone atua como membro da Confraria do Empreendedor e do Comitê Gestor da Rede Brasileira de Mulheres LGTQ+, e faz parte do time de LGBT Mentoring, projeto que oferece sessões de mentoria gratuítas para a comunidade, sejam eles profissionais empregados ou buscando uma oportunidade no mercado.

Simone Cyrineu, thanks for sharing (Foto: divulgação)

Stéphanie Fleury, DinDin

Antes de ser apresentadora da CNN Brasil, Stéphanie Fleury foi diretora-executiva da carteira digital DinDin – 1ª fintech do Brasil fundada somente por mulheres. “Sempre fui muito ligada ao empreendedorismo por causa da minha mãe, mas minha vida empreendedora começou porque queria fazer transição de carreira da área de telecom para eventos. Depois de bater na porta de muitas empresas do ramo sem muito sucesso em ser contratada, decidi construir o meu negócio”, conta Stéphanie, que fundou a empresa em 2016 ao lado de Juliana Furtado e Brunna Beccaro. “Enfrentamos (e vencemos) todos os vieses sobre mulheres fundadoras de startups, construindo track record feminino em exits, até então dominado por homens.” Em 2020, a DinDin foi adquirida pela Bitz, a carteira digital do Bradesco. Com a operação, Stéphanie tornou-se a 1ª mulher a vender uma startup para um banco na América Latina. No final do ano passado, ela chegou à CNN para reforçar a marca CNN Soft, à frente de um programa sobre empreendedorismo, inovação, gestão e liderança.

Stéphanie Fleury, DinDin (Foto: divulgação)

Thalita Gelenske, Blend Edu

“Como mulher lésbica, muitas vezes não me sentia confortável para ser eu mesma no ambiente de trabalho. Criei a Blend Edu para apoiar organizações a colocar a diversidade em prática”, diz Thalita Gelenske. Fundada em 2018, no Rio de Janeiro, a startup desenvolve soluções de consultoria, treinamento e tecnologia para promover a diversidade nas organizações. Desde o lançamento, a companhia já impactou mais de 20 mil pessoas e tem mais de 60 empresas no portfólio, como Globo, TIM, OLX Brasil, Movile, Cielo e Grupo Boticário. “A Blend é mais do que uma oportunidade de carreira – é uma extensão do futuro e do impacto que a equipe quer deixa no mundo”, afirma. A empreendedora tem mais de 10 anos de experiência profissional em gestão da diversidade, e participa ativamente de diversos grupos de jovens líderes, incluindo o Global Shapers, comunidade ligada ao Fórum Econômico Mundial. Em 2017, ela foi reconhecida como a Valuable Young Leader nº1 do Brasil pela Eureca e Harvard Business Review Brasil.

Thalita Gelenske, Blend Edu (Crédito da foto: Divulgação)

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