As lições da unico, o novo unicórnio brasileiro

Por Piero Franceschi

Na última semana, enquanto todo mundo falava sobre a Simone Biles nas Olimpíadas, a unico IDtech deu um salto triplo e recebeu um aporte de R$ 625 milhões e se tornou o novo unicórnio brasileiro. Meus pensamentos:

SORTE OU PREPARO?

Não que o mundo não caminhe para sua total digitalização, mas com certeza a Pandemia ajudou. Azar de uns, sorte de  outros. Mas, como dizem, não existe sorte sem preparo. E nesse caso, com certeza, a empresa estava preparada para acelerar com time e tecnologia certos. Mas fato é que, não fosse a Pandemia, talvez tivessem que investir anos "forçando a demanda" empurrando o negocio "morro acima”, … mas nesse caso foi somente empurrar "morro abaixo"...

A MORTE COMO NOVO COMEÇO

Quando a empresa surgiu, seu nome era Acesso Digital. Ao longo desse processo de crescimento, o movimento de rebranding foi bem importante. O novo nome, unico, não somente simplificou sua identificação e atualizou a identidade visual mas também abriu semanticamente o negócio para ser um ecossistema mais amplo de inovação e serviços. Como dizemos, "Só vive pra sempre ,quem morre o tempo todo”. Nesse caso, o nome teve que morrer para nascer uma nova estratégia.

DINHEIRO PRA QUÊ?

A cada aporte que é recebido, significa que a empresa vendeu uma parte para alguém. E ninguém abre mão de uma parte de um negócio à toa. No caso da unico, o plano está claro e o crescimento vai ser no sentido de complementar o seu ecossistema de serviços por meio de aquisições. Dinheiro não vai faltar.

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PODER DO PROPÓSITO 

Um dos principais pontos de uma Organização Infinita é ter um propósito claro. No caso da unico, o Diego Torres Martins disse em entrevista que tem o sonho que: “as calças jeans não tenham mais bolsos”, em um mundo sem necessidade de papéis e documentos. Ambicioso como tem que ser!

E que seja eterno enquanto dure...