Marcela Kostelnaki, gerente de aprendizado e desenvolvimento na 99, traz dicas de desenvolvimento para lideranças. Confira
Foto: Fauxels/Pexels
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6 min
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29 mai 2023
•
Atualizado: 16 jun 2023
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Estreando minha coluna por aqui, pensei muito sobre qual seria o ponto central deste primeiro artigo no qual falarei sobre cultura e liderança. Para isso, não poderia começar de uma forma diferente. Preciso começar por você!
Recentemente li o livro “Dar e Receber” de Adam Grant, onde o autor aborda evidências de como pessoas que se dedicam a ajudar, contribuir e se doar aos outros são mais bem sucedidas no âmbito profissional e pessoal, contribuem para um ambiente mais colaborativo e inspiram pessoas ao redor a fazer o mesmo. Baseado em histórias reais e muita pesquisa, Adam também mostra como esse perfil fortalece relacionamentos e impulsiona carreiras.
A partir dessa leitura, tenho uma provocação para compartilhar: se a cultura da sua empresa tivesse você como garoto(a) propaganda, qual sentimento provocaria em seus colegas?
Essa questão me faz refletir o quanto nós delegamos a responsabilidade de construir uma cultura forte para o outro. “O problema é que o RH não nos ajuda”, “o time X nunca colabora, o trabalho sempre acaba para nós resolvermos”, “nossa cultura se perdeu”. E por aí vai.
Já parou para pensar sobre o quanto você está doando seu tempo para de fato contribuir para uma cultura forte na sua empresa? A verdade é que realmente há um pedaço dessa jornada que você não conseguirá controlar. Porém, se você mudar ou adaptar suas ações e comportamentos, poderá influenciar diretamente no ambiente que está inserido e, quem sabe, inspirar outras pessoas a fazer o mesmo. É um movimento que vai se expandir pela consistência do exemplo que você irá praticar todos os dias.
Quanto mais tempo na cadeira de gestão, maior é o volume de demandas para equilibrar. Qual líder já não viu seu calendário ser tomado por reuniões incessantes? O desafio aqui é abrir espaço para o que deve ser prioridade: as pessoas. Quantas horas você dedica para ouvir as pessoas e colaborar com o desenvolvimento delas? Qual foi a última vez que você ofereceu ajuda a uma pessoa talentosa com potencial sem que ela te pedisse?
O tempo é o nosso ativo mais valioso e cada interação com sua equipe pode ser planejada de forma intencional de acordo com seus objetivos. Então, te convido a adicionar o tópico “fortalecer a cultura” como um desafio individual na sua rotina. Como diz Adam Grant, “a maneira mais significativa de ter sucesso é ajudar os outros a ter sucesso”.
Expandir a sua generosidade fará com que você compartilhe mais ideias, ofereça mais feedbacks, fomente o desenvolvimento da equipe e especialmente a colaboração no seu ambiente de trabalho.
Exercite trabalhar sua generosidade de forma intencional doando o seu ativo mais precioso: o tempo. Agindo de forma consistente, o seu exemplo poderá inspirar mais pessoas e, por consequência, a cultura se fortalecerá.
Avalie por onde é possível começar e, então, sugiro que você volte à primeira pergunta deste artigo: se a cultura da sua empresa tivesse você como garoto(a) propaganda, qual sentimento provocaria em seus colegas? Lembre-se: “Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.” - Albert Schweitzer.
Marcela Franco é membro da First Movers, comunidade de alta liderança de RH da StartSe. Participe gratuitamente e conecte-se com os maiores especialistas do mercado.
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Atualmente é gerente dos programas de treinamento do Brasil para a área de experiência do cliente na 99. Nos últimos oito anos esteve imersa em dois dos maiores unicórnios brasileiros - Nubank e Didi, da qual a 99 faz parte. Possui sólida expertise em estruturação de projetos focados na melhoria da experiência de colaboradores, transformação da cultura organizacional e desenvolvimento de líderes. Graduada em administração, especializada em coaching de liderança executiva, alta performance e certificação internacional como Chief Hapiness Officer pela Happiness Business School.
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