Rede social está seguindo o ano da eficiência da Meta? Entenda a mudança de estratégia da companhia
Escritório do LinkedIn na Irlanda (foto: reprodução/LinkedIn)
, jornalista da StartSe
4 min
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10 mai 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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As fronteiras da China reabriram para o mundo, mas há quem esteja utilizando essas portas para se despedir do país. O LinkedIn anunciou que está encerrando seu app InCareer no local – e a mudança traz como consequência a demissão de 716 funcionários.
Agora, a empresa adquirida pela Microsoft irá focar apenas em sua operação B2B, em que ajuda empresas chinesas a treinar e contratar funcionários do exterior. “Embora o InCareer tenha experimentado algum sucesso no passado graças a nossa forte equipe chinesa, ele também experimentou uma competição forte e mudanças macroeconômicas desafiadoras”, explicou Ryan Rolansky, CEO do LinkedIn, em uma carta a todos os funcionários.
O InCareer era um aplicativo de empregos que conectava profissionais e empresas chinesas. Ele será descontinuado em 9 de agosto de 2023.
Com a mudança de estratégia, serão mantidas as equipes de talentos, marketing e aprendizado na China, agora como parte da estratégia B2B. A companhia também possui um processo interno em que as pessoas demitidas podem buscar uma nova função ainda dentro do LinkedIn.
A carta de Mark Zuckerberg sobre “o ano da eficiência” se tornou um marco dentro da trajetória das bigtechs. Meses depois, a companhia começou a recuperar o resultado perdido. Agora, um processo semelhante (mas muito menos agressivo) pode ser visto no LinkedIn.
“Também estamos vendo mudanças no comportamento dos consumidores e diminuição no crescimento da receita. Em um mercado em evolução, nós devemos continuar tendo a convicção de adaptar a nossa estratégia para tornar a nossa visão uma realidade”, disse Rolansky.
E como o LinkedIn deseja “tornar sua visão uma realidade”? Em três passos:
Há mais uma similaridade com a Meta: o LinkedIn também está olhando para a inteligência artificial. No entanto, o CEO da companhia conta que o objetivo é de auxiliar nas “oportunidades econômicas” que essa tecnologia traz. Confira:
“A inteligência artificial está começando a acelerar mudanças na economia global e no mercado de trabalho, e o LinkedIn é mais essencial do que nunca para ajudar nossos membros e clientes a navegar nessas mudanças para acessar oportunidades econômicas”, disse Ryan Rolansky.
O LinkedIn está diminuindo sua operação em um grande mercado consumidor. Neste caso, um dos principais motivos é a grande concorrência na China. Será que a companhia está preparada caso esses concorrentes ganhem força no mercado ocidental?
A rede social corporativa estava presente no país desde 2014 e tinha mais de 50 milhões de usuários. No entanto, algumas mudanças específicas para operar na China podem trazer mais fricção à operação local. Para operar no país, o LinkedIn teve que concordar com restrição de conteúdo, seguindo leis do governo.
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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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