Fim da falsa contratação? LinkedIn começa a verificar perfis que anunciam vagas na rede

O LinkedIn agora irá verificar os perfis que anunciam vagas na rede. O objetivo é diminuir o número de contratações falsas divulgadas na plataforma.

A notícia foi anunciada pouco tempo depois de a companhia criar três diferentes selos de verificação para os perfis dos usuários. Por enquanto, essas medidas são válidas apenas nos Estados Unidos.

Como o LinkedIn irá verificar as vagas?

As vagas verificadas agora terão uma sinalização de que foram autenticadas pelo perfil que faz o anúncio, pelo próprio LinkedIn ou um dos parceiros da rede.

A sinalização detalhará se a vaga está afiliada à página oficial da empresa e se o perfil do anunciante foi verificado (seja através do e-mail corporativo ou pelo CLEAR, identidade digital usada pelo governo dos EUA).

“Nós estamos mostrando essas verificações para te ajudar a se sentir confiante em sua busca, além de oferecer aos recrutadores a oportunidade de ganhar a confiança de candidatos em potencial”, disse Rohan Rajiv, diretor de Gestão de Produtos no LinkedIn.

O LinkedIn também irá sinalizar possíveis fraudes

O LinkedIn tem o desafio de aumentar a segurança e confiança na rede. Junto às verificações de autenticidade, a rede social criou um alerta de mensagens com conteúdos que oferecem risco à segurança do usuário.

“Por exemplo: nós iremos alertá-lo se uma mensagem pede para que você leve a conversa para outra plataforma, o que pode ser um sinal de fraude. Se algo não parecer certo, esses avisos irão te dar a chance de reportar o conteúdo sem deixar que quem enviou saiba”, explicou Rajiv.

Por que importa?

O LinkedIn identificou, entre julho e dezembro de 2022, mais de 50 milhões de contas falsas. O número é consideravelmente maior do que no trimestre anterior, de janeiro a junho no ano passado, em que foram encontradas cerca de 21 milhões de contas fraudulentas.

Ao mesmo tempo, a própria plataforma diz ser uma rede baseada em confiança. Vamos entender, no próximo trimestre, se este número continuará crescendo ou se o LinkedIn conseguirá diminuir essa questão.

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