A varejista vai atuar como publisher, financiando projetos e títulos que ainda não foram lançados por estúdios nacionais
Expo Magalu 2021 (foto: divulgação)
, jornalista
6 min
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24 nov 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
Você deve saber que a Amazon e a Netflix são algumas empresas que apostam no mercado de desenvolvimento de games — mas esta lista não para de crescer. A mais nova a ingressar no time é a Magazine Luiza.
A varejista vai atuar como publisher, financiando projetos e títulos que ainda não foram lançados por estúdios nacionais. Na prática, vai destinar R$ 100 mil no desenvolvimento de 3 projetos de jogos hipercasuais — no estilo passatempo, que é fácil e rápido de desenvolver e jogar.
O objetivo? Marcar território no gigante mercado gamer (continue lendo para entender a importância disso).
Trata-se de um braço da Magazine Luiza no setor de gamer que será liderado pelo Luizalabs, laboratório de inovação e tecnologia da empresa. Inicialmente, a varejista abriu uma chamada pública para apoiar financeiramente e por meio de mentorias 3 projetos de desenvolvimento de jogos eletrônicos feitos por estúdios desenvolvedores.
Além disso, as companhias selecionadas terão acesso ao ecossistema de empresas e plataformas como o Magalu Ads, de marketing digital, e o Jovem Nerd, canal de produção de conteúdo. A iniciativa acontece em parceria com o BIG Festival, evento de games da América Latina.
Os clientes, por sua vez, ao jogarem, receberão benefícios “por meio da integração com programas e produtos já existentes no ecossistema Magalu, como programas de cashback dentro dos games, entre outros”, conta a marca.
“O mercado gamer é enorme e cresce muito ano após ano, no Brasil e no mundo”, diz em comunicado Thiago Catoto, diretor do Luizalabs. "Acreditamos que o país tem grande potencial não só como consumidor, mas como indústria produtora de games. Queremos impulsionar esses negócios e aproveitar as várias congruências que eles têm com o ecossistema Magalu.”
O movimento da Magazine Luiza obviamente mira um mercado que tem se mostrado promissor, o de games. Veja só: hoje, cerca de 95 milhões de brasileiros jogam games online, de acordo com dados da consultoria e-sports BBL – apesar do sucesso agora, o eSports já existe desde os anos 70 e a Atari foi responsável por inaugurar o conceito no Vale do Silício.
Outro dado é que o Brasil ocupa o 12º lugar de maior mercado de games do mundo, segundo a Abragames. E a expectativa é que a indústria mundial alcance US$ 300 bilhões até o final de 2021, estima a Accenture.
Ok. Mas qual seria a estratégia para a varejista? Primeiro, se as pessoas estão jogando mais, logo, oferecer o segmento para o público pode ser uma boa sacada. Isso porque pode aumentar o alcance e o tempo de uso dentro do app.
Em outras palavras, funciona como uma espécie de vitrine online da empresa para fisgar o consumidor — e a estratégia de gamificação (que oferece recompensas para quem jogar) ajuda a potencializar essa ideia. Para aprender como usar a modalidade no seu negócio, assista esta aula gratuita.
Além disso, a ação segue a tendência de outras empresas — dos mais variados segmentos, como Amazon, Netflix, Tencent — que estão ingressando no mercado.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a Magazine Luiza aposta no mercado gamer. Em julho de 2021, fez a maior compra da sua história ao adquirir a KaBum, plataforma que é o maior player de vendas online de tecnologia e games do Brasil.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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