Agora é a vez da Meta criar a própria linguagem de inteligência artificial -- e o objetivo é levá-la para diversos produtos, como WhatsApp e Instagram. Entenda
Mark Zuckerberg, CEO da Meta e do Facebook (foto: Chesnot/Getty Images)
, jornalista da StartSe
4 min
•
28 fev 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!
Esqueça o metaverso – a tendência dentro das bigtechs é a inteligência artificial generativa. Depois da Microsoft e OpenAI com o ChatGPT, o Google com o Bard, agora a Meta está criando a própria I.A para usá-la em seus produtos, como WhatsApp, Messenger e Instagram.
A empresa anunciou que está criando o modelo de linguagem LLaMA (Large Language Model Meta AI) e está disponibilizando o código aberto para que pesquisadores possam estudar e aprimorá-la.
“Ao longo do último ano, modelos de linguagem [de inteligência artificial] mostraram uma nova capacidade de gerar textos criativos, resolver teoremas matemáticos, prever estruturas de proteínas, ler e responder perguntas e mais. Eles são um exemplo claro dos benefícios em potencial que a inteligência artificial pode oferecer para bilhões de pessoas”, disse a companhia no anúncio.
Quem responde é o próprio Mark Zuckerberg, em uma publicação no Facebook. “Estamos explorando experiências com texto (como conversas no WhatsApp e Messenger), com imagens (como filtros criativos do Instagram e formatos de anúncio), com vídeo e outras experiências multimodais. Temos muito trabalho fundamental a fazer antes de chegar às experiências realmente futurísticas, mas estou animado com todas as coisas novas que construiremos ao longo do caminho”, disse o fundador da companhia.
Na prática, a inteligência artificial generativa poderá estar presente dentro do WhatsApp assim como uma variação do ChatGPT está presente no Microsoft Bing hoje. Mas, embora o texto tenha popularizado este tipo de I.A, há um grande potencial também na criação de imagens e vídeos – assets que a Meta valoriza dentro do Instagram, por exemplo.
No setor de imagem, o MidJourney e Dall-e (este último criado pela OpenAI) já estão disponíveis e criam imagens de acordo com os comandos dos usuários.
A empresa irá compartilhar a LLaMA com pesquisadores justamente para que seja um trabalho em conjunto. De um lado, a empresa afirma que este tipo de tecnologia é pouco acessível e eles querem mudar este cenário.
Do outro, eles buscam contar com mais braços para enfrentar questões que envolvem todas as inteligências artificiais generativas: elas são passíveis de erros, desinformação e podem reproduzir preconceitos.
Sim, a inteligência artificial generativa veio pra ficar. Agora, no entanto, a principal preocupação das bigtechs – como a Microsoft, Google e, agora, a Meta – é desenvolver uma linguagem mais completa, confiável e com menor probabilidade de erros.
Embora sair na frente dessa corrida seja interessante – e a Microsoft já o fez ao colaborar com a OpenAI –, no final, se manterá relevante quem oferecer o melhor serviço. E, para isso, aguardemos as cenas dos próximos capítulos…
Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!
Assuntos relacionados
, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
Leia o próximo artigo
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!