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O ano da eficiência começou? Confira as 5 iniciativas da Meta para crescer em receita

A Meta registrou um crescimento de 3% em receita após uma sucessão de quedas; entenda o que a empresa fez para chegar neste resultado

O ano da eficiência começou? Confira as 5 iniciativas da Meta para crescer em receita

Mark Zuckerberg, CEO da Meta e do Facebook (foto: Chesnot/Getty Images)

, jornalista da StartSe

7 min

28 abr 2023

Atualizado: 19 mai 2023

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Mark Zuckerberg está dormindo mais tranquilo nesta semana. Isso porque a Meta anunciou os resultados do primeiro trimestre – e a receita da companhia subiu 3%, para US$ 28,65 bilhões, acima da expectativa do mercado (de US$ 27,66 bilhões). Foi o primeiro aumento de receita em três trimestres.

Em junho de 2022, a empresa havia apresentado, pela primeira vez, uma queda de receita trimestral. Suas plataformas, Instagram, WhatsApp e Facebook também caíram em número de usuários. Já em novembro do mesmo ano, ela realizou a primeira demissão em massa.

Desde então, ela redefiniu seus planos – e o resultado já pode ser sentido já nos primeiros três meses deste ano. Confira o que ajudou a Meta a recuperar seu resultado:

1 - Passou a investir em inteligência artificial

Em 2021, o Facebook virou “Meta” para reforçar seu investimento em metaverso. Agora, no entanto, a companhia divide o seu foco com outra tecnologia: a inteligência artificial – e essa sim tem agradado o mercado.

Na conferência de resultados, Mark Zuckerberg contou que a I.A está ajudando a empresa a impulsionar o tráfego no Facebook e Instagram e a ganhar mais dinheiro com os anúncios.

Além disso, a Meta também está preparando diversas ferramentas de inteligência artificial “para que sejam usadas por todos”.

 “Não estamos mais atrasados na construção de nossa infraestrutura de I.A. Pelo contrário, agora temos a capacidade de fazer um trabalho de liderança neste espaço em larga escala”, disse o fundador da companhia.

Até agora, a Microsoft e o Google são as bigtechs que estão se destacando no mercado de I.A. A Microsoft tem apostado no Copilot e no ChatGPT (através de seu investimento na OpenAI), enquanto o Google criou o Bard.

2 - Demitiu em massa

A Meta iniciou as demissões em massa em novembro do ano passado. Ao todo, cerca de 22 mil funcionários foram demitidos – e este número poderá aumentar em breve. A empresa anunciou que irá demitir mais uma vez, para reduzir custos.

Mark Zuckerberg tem descrito o ano de 2023 para a Meta como “o ano da eficiência”. Ele disse que a terceira rodada será a última e que “o ambiente de trabalho ficará mais estável”.

A derrocada da Meta ao fim de 2022 foi chocante – e o momento foi descrito como “o pior de sua história”. No entanto, as demissões em massa passaram a ser ecoadas por outras bigtechs posteriormente, como na Amazon, entre outras.

3 - Diminuiu o investimento em metaverso

O metaverso continuará sendo uma aposta para a Meta – no entanto, a expectativa é que o lucro aconteça a longo prazo. O Reality Labs, sua divisão focada na tecnologia, teve um prejuízo de US$ 3,99 bilhões no primeiro trimestre de 2023. 

“Uma narrativa foi desenhada que nós estamos, de alguma forma, deixando o nosso foco em metaverso, então eu gostaria de afirmar que isso não é verdade”, disse Zuckerberg. “Nós estamos focados em inteligência artificial e em metaverso e continuaremos assim”.

4 - Criou novos algoritmos para o Instagram (inspirado no TikTok)

No setor de redes sociais, a Meta possui o TikTok como um grande concorrente. Agora, ela se inspirou na companhia chinesa e está usando o poder da inteligência artificial para recomendar conteúdos de vídeos curtos.

Segundo a empresa, os usuários estão passando 24% mais tempo no Instagram desde o lançamento do Reels.

5 - Maior foco no Instagram, WhatsApp e Facebook

A Meta está trabalhando em novas tecnologias para integrá-las em suas plataformas já existentes, como o Instagram, WhatsApp e Facebook. 

“Estamos explorando experiências de bate-papo no WhatsApp e Messenger, ferramentas de criação visual para postagens no Facebook e Instagram e anúncios e, ao longo do tempo, também experiências de vídeo”, disse Mark.


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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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