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Metaverso brasileiro movimenta comunidade global: entenda como a MetaEXP está crescendo

O metaverso pode ser a oportunidade para alcançar novos públicos. Entenda como e porque as marcas estão usando

Metaverso brasileiro movimenta comunidade global: entenda como a MetaEXP está crescendo

, Jornalista

7 min

27 fev 2023

Atualizado: 19 mai 2023

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 Em janeiro, o Banco24Horas abriu sua primeira agência no metaverso da MetaExp, da EnablersDAO. Agora, o rapper americano Lil Pump, de 22 anos, escolheu o MetaEXP para criar uma experiência imersiva para os fãs. 

Sua nova música, "Tesla", foi o tema de uma festa exclusiva para jogadores no servidor MetaSoulRP. A ativação é o início de um roadmap maior, do lançamento completo. 

E por mais que o metaverso tenha se inspirado no jogo GTA, ele tem uma lógica própria. Na cidade, cada usuário tem seu avatar, sua identidade própria e pode criar conteúdo a partir da plataforma, permitindo uma nova maneira de formar uma comunidade e oferecer a oportunidade de que as pessoas tenham o acesso ao artista. 

De acordo com Rafael Rocha, cofundador e diretor de Expansão Global da Enablers DAO e MetaExp, a experiência é a mesma que as pessoas buscam em shows e festivais grandes, mas com o diferencial de conectar público e artista, oferecendo um componente profundo e humano. 

Mas por que as empresas deveriam ficar de olho no metaverso?

José Camargo, co-fundador da Enablers DAO e CEO da MetaExp, diz que eventos e ativações como essas aproximam o público desse universo e ajudam a desmistificar o assunto. 

“Sabemos que a barreira de entrada ainda é muito alta, então esse tipo de abordagem leva o metaverso ao acesso popular de maneira simples. Além dos players que estão imersos, a audiência pode interagir indiretamente com o ambiente assistindo às transmissões via canais de stream. É uma nova realidade que estamos experimentando em termos de interação, experiência customizada, comunicação e cultura.

Para ele, o Brasil está despontando como principal player da América Latina, trazendo muitas iniciativas, testando e se tornando um dos ecossistemas mais proeminentes do mundo. Além disso, para ele, esta foi a validação do processo, para que, em breve, seja lançada uma nova cidade no metaverso, nos EUA, em parceria com o Lil Pump.

As oportunidades de um público em ascensão 

As marcas que apostam em ações na Web3 hoje, estão se aproximando basicamente do público gamer e buscam oferecer camadas diferentes de interação, como explicou José. Sabe por quê? Esse público hoje representa 74,5% dos brasileiros, segundo Pesquisa Game Brasil (PGB), desenvolvida pelo Sioux Group e Go Gamers em parceria com Blend New Research e ESPM.

Mas quando a gente fala de interação, quais são as possibilidades no metaverso? É sobre estar ao lado de um artista em uma festa, tirar uma foto desse momento, se vestir com as mesmas roupas digitais do seu ídolo, dançar com os avatares dos seus amigos e até conversar com o artista são ações que colocam o público em um contato intimista com o artista e que, dificilmente, aconteceria em um show presencial.


Ou seja, a experiência é completa e o potencial de vendas também. Além de itens virtuais, como as roupas, é possível expandir para o físico, como a estratégia usada pela ReservaX

Marcas mais tradicionais também estão apostando no público. Em 2022, o Itaú lançou a conta Start, direcionada a gamers entre 14 e 17 anos, com benefícios como saldo com rendimento automático de 100% no CDI e atendimento via Discord. Ela faz parte do Player’s Bank, conta digital gratuita do Itaú Unibanco destinada aos gamers.

Por que importa?

O universo gamer tem demandas e identidades próprias. Olhar para este público abre possibilidades de negócios e uma ampliação de mercado enorme, já que ele vem crescendo. Mas não para por aí: existem possibilidades que estão no figital (modelo de compra que mescla experiência digital e física) que pouca gente está experimentando. 

Para a MetaEXP, a experiência digital oferece diferenciais que não possíveis de entregar no presencial. E melhor: a chance de ser global e expandir a marca. 

"Quando olhamos para a jornada de interação pessoas e marcas, cada vez mais caminhamos não só para uma cultura de co-criação, mas também a forma de experimentação de produtos e serviços se torna mais imersiva", explica José, citando as tecnologias AR (realidade aumentada), por exemplo. 

 

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Imagem de perfil do redator

Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.

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