Emissora fez uma ação especial no Big Brother Brasil 2022, programa de maior audiência da rede de televisão, em que 2 participantes tiveram experiência no metaverso. Entenda!
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7 min
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25 abr 2022
•
Atualizado: 17 ago 2023
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Por Sabrina Bezerra
Ser precoce, no mundo dos negócios, é quase um sinal de sucesso — e a Globo sabe disso. Na semana passada, enquanto você curtia o Carnaval, a emissora fez uma ação especial no Big Brother Brasil 2022, programa de maior audiência da rede de televisão, em que 2 participantes tiveram experiência no metaverso.
A inovação é uma das apostas para o futuro em todo o mundo, e depois do posicionamento de Mark Zuckerberg, uma onda de empresas passaram a adotar — ainda que de forma precoce — o metaverso no negócio.
Era de se esperar que a Globo fizesse o mesmo, já que a companhia teve um prejuízo de R$ 173 milhões em 2021 e, apesar de parecer ruim, o digital tem ajudado a empresa voltar a crescer. O Globoplay, por exemplo, registrou um crescimento de 33% de assinantes em 2021 em comparação com 2020 e um aumento de 74% na receita líquida (saiba mais no tópico “por que importa”).
Antes de aprofundar a aposta do BBB no metaverso, vamos lembrar o que a inovação significa? Trata-se de uma expressão que diz que a experiência na internet será imersiva e hiperrealista. Na prática, é um universo virtual em que as pessoas podem interagir como se estivessem fisicamente presentes. Como? Uma das formas é por meio de óculos de realidade virtual.
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Agora sim, vamos entender o que rolou no reality show em relação ao metaverso. Primeiro, é importante que você saiba que o BBB — seja você fã ou não — é um dos responsáveis pelo aumento de assinantes da plataforma de streaming.
Afinal, a audiência quer acompanhar cada passo e fala dos confinados sem edição. Nas redes sociais, por exemplo, internautas dizem que poderia haver uma inteligência artificial no Globoplay que permitisse rastrear individualmente cada participante. O apetite em vivenciar o reality é grande.
Agora, imagine só: e se o público pudesse acompanhar pelo metaverso — estar, de certa forma — lá dentro? Com certeza pagariam por isso. Tanto os fãs do programa como os inscritos não escolhidos que sonham em participar do BBB (apenas para a edição de 2022 foram 100 mil inscritos). Mas, ao menos, por enquanto isso não é possível. O fato é que a Globo mostrou que está de olho no metaverso para o BBB ao oferecer a experiência para os confinados.
Na quinta-feira (21/04), o diretor do programa José Bonifácio Brasil de Oliveira, mais conhecido como Boninho, comandou uma ação especial com os participantes para contar a programação da emissora em cinema, reality, novela e série.
O participante que escolhesse o tema reality ganharia uma experiência no metaverso, com direito a um acompanhante. Quem ganhou foi Arthur Aguiar, um dos participantes do reality show, e levou Paulo André.
“A gente vai te levar para um outro ambiente, e você vai viajar para um outro mundo completamente diferente. (...) É muito legal. Eu vi a experiência. É a coisa mais louca do mundo. É o futuro!, disse Boninho.
Eles, então, vivenciaram a experiência. Como? Em uma espécie de cidade do BBB no metaverso (veja o vídeo abaixo). Depois, em um bate-papo entre os brothers, Paulo André percebeu que a sua experiência apresentou “bug”. O que deixa ainda mais claro que a novidade da Globo se tratava de um MVP.
Apesar da Globoplay crescer em assinantes e receita, o lucro ainda não chegou. Mas ainda assim, é o investimento nas frentes do digital que tem diferenciado a emissora dos concorrentes — principalmente depois do contrato com a Fórmula 1 não ser renovado e perder os direitos exclusivos na transmissão de partidas de futebol.
No caso do metaverso no BBB, por exemplo, a Globo reforça a sua presença no futuro tecnológico. Já que o uso da inovação já tinha acontecido antes, em outros programas, como o Fantástico.
No reality, é uma forma de familiarizar a audiência com a tecnologia — e quem sabe usá-la nas próximas edições para que o público tenha seu próprio avatar e acompanhe a casa dentro do metaverso. Claro que ainda é cedo para falar se isso vai acontecer, mas seguimos acompanhando o desfecho desta história.
O que você pode aprender com isso? Analisar os dados e, por meio deles, implementar novas tecnologias que façam sentido para o negócio. Como? Fazendo um MVP.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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